Nova York, 7 set (EFE).- O índice Dow Jones Industrial, o principal de Wall Street, fechou em alta de 2,47% nesta quarta-feira, um dia antes de o presidente americano, Barack Obama, anunciar o novo plano para estimular a criação de emprego nos Estados Unidos.
Esse indicador, que agrupa 30 das maiores empresas americanas, subiu 275,56 pontos, para 11.414,86. O índice seletivo S&P 500 avançou 2,86%, para 1.198,62, enquanto o indicador da bolsa eletrônica, a Nasdaq, fechou em alta de 3,05%, para 2.548,94 pontos.
Segundo a imprensa americana, o plano que será anunciado por Obama prevê a injeção de mais de US$ 300 bilhões na economia em 2012 através de obras de infraestrutura e ajuda direta aos governos estaduais e prefeituras.
Os investidores no pregão nova-iorquino também receberam com alívio a decisão do Tribunal Constitucional da Alemanha de considerar legal a assistência financeira a vários países da zona do euro. A notícia chegada desde Berlim influiu para um clima de otimismo em Wall Street, que optou por prestar pouca importância ao dado que mostra que a recuperação da economia dos EUA segue em um "ritmo lento", segundo o Federal Reserve.
As principais altas do pregão foram de ações dos setores energético e financeiro, que em seu conjunto subiram 3,18% e 3,17%, respectivamente, enquanto os títulos de empresas do setor tecnológico subiram 2,93%.
Todos os componentes do Dow Jones Industrial fecharam em alta, liderados pelo Bank of America (7,01%). Nesse índice também subiram mais de quatro pontos percentuais a seguradora Travellers (4,36%), o banco JPMorgan Chase (4,13%), a gigante do alumínio Alcoa (4,08%) e a companhia financeira American Express (4%).
Fora desse índice, o grande protagonista do dia foi o Yahoo!, cujos papéis fecharam em alta de 5,42% na Nasdaq, um dia após o anúncio da demissão de sua CEO, Carol Bartz.
Em outros mercados, o petróleo do Texas subiu para US$ 89,48 por barril, o ouro caiu para US$ 1.819,6 a onça, o dólar perdia terreno frente ao euro (cotado a US$ 1,4098) e a rentabilidade da dívida pública americana a dez anos subia para 2,04%. EFE