Investing.com – Os futuros norte-americanos de gás natural foram negociados hoje no nível mais baixo desde novembro, uma vez que a demanda pelo deve permanecer limitada após meteorologistas terem feito previsões de climas amenos no verão em grande parte dos EUA.
Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o gás natural com vencimento em agosto caiu para uma baixa da sessão de US$ 3,798 por milhão de unidades térmicas britânicas, o nível mais fraco desde 26 de novembro, antes de sair das baixas e ser negociado a US$ 3,819, caindo 0,78%, ou 3,0 centavos.
Os futuros de gás natural encerraram a sessão de segunda-feira em baixa de 2,58%, ou 10,2 centavos, a US$ 3,849.
Espera-se que os futuros de gás natural encontrem apoio em US$ 3,741 por milhão de unidades térmicas britânicas, a baixa de 26 de novembro, e resistência em US$ 3,893, a alta de 21 de julho.
Os preços do gás natural ficaram sob forte pressão de venda nas últimas sessões, após os modelos de previsão meteorológica atualizados terem indicado temperaturas na média na maior parte das regiões Centro-Oeste e Nordeste densamente habitadas, ao longo dos próximos dez dias.
A demanda por gás natural tende a flutuar no verão com base no clima quente e no uso de ar condicionado.
Enquanto isso, a EIA informou em seu relatório semanal de 17 de julho que a reserva de gás natural nos EUA subiu em 107 bilhões de pés cúbicos na semana passada, acima das expectativas de um aumento de 98 bilhões de pés cúbicos. A variação média de cinco anos para a semana é um aumento de 65 bilhões de pés cúbicos.
Injeções de gás no armazenamento ultrapassaram a média de cinco anos por 13 semanas consecutivas.
A reserva total de gás natural norte-americano ficou em 2,129 trilhões de pés cúbicos a partir da semana passada, reduzindo o déficit da média de cinco anos de 25,5%, abaixo de um recorde de 54,7% no final de março.
O próximo relatório de armazenamento da EIA está previsto para ser divulgado às 10h30min. EDT na quinta-feira.
Na Nymex, o petróleo norte-americano com vencimento em setembro caiu 0,2%, ou 21 centavos, para US$ 102,65 por barril, ao passo que o óleo de aquecimento para agosto avançou 0,43%, para US$ 2,871 por galão.