Investing.com – O dólar norte-americano subiu em relação ao iene na sexta-feira, encerrando a semana inalterado, uma vez que o sentimento do mercado foi impulsionado pelo novo otimismo relacionado a medidas para enfrentar a crise da dívida na zona do euro e por dados mais fortes que o esperado sobre o emprego nos EUA.
USD/JPY atingiu 78,76 na sexta-feira, a maior alta do par desde 20 de julho; posteriormente, o par se consolidou em 78,45 no fechamento das negociações, ficando inalterado na semana.
Era possível que o par de moedas encontrasse apoio em 78,06, a baixa de sexta-feira, e resistência em 78,76, a alta de sexta-feira.
Os mercados se recuperaram na sexta-feira, reduzindo a procura pelo tradicional refúgio seguro representado pelo iene, após o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, ter indicado, na quinta-feira, que o banco retomaria seu programa de compra de títulos para ajudar a baixar os custos do endividamento espanhol e italiano.
Os mercados caíram inicialmente após os comentários de Draghi, depois que ele indicou que não haveria qualquer intervenção do BCE para acalmar os mercados de títulos antes de setembro.
Nos EUA, o Ministério do Trabalho informou que a economia gerou 163.000 postos de trabalho em julho, o maior aumento desde fevereiro, superando as previsões de um aumento de 100.000, após um aumento revisado para baixo de 64.000 no mês anterior.
No entanto, a taxa de desemprego nos EUA subiu inesperadamente para 8,3%, dos 8,2% do mês anterior, mantendo viva a especulação acerca de mais estímulo monetário por parte do Federal Reserve (Fed).
Na quarta-feira, o Fed se absteve de implementar novas medidas de flexibilização monetária após sua reunião mensal de política monetária, mas o banco central dos EUA disse que o crescimento econômico havia desacelerado no primeiro semestre do ano e reiterou que estava pronto para fornecer estímulo adicional, se necessário.
O iene caiu drasticamente em relação ao euro na sexta-feira, com EUR/JPY alavancando 2,0%, para 97,19, o maior nível desde 12 de julho.
O iene ficou sob pressão antes da próxima reunião de política do Banco do Japão, em meio a especulações de que o banco central pode flexibilizar a política monetária após as autoridades japonesas terem reiterado suas preocupações com a valorização da moeda japonesa.
Na próxima semana, os participantes do mercado continuarão observando atentamente os acontecimentos na zona do euro, uma vez que os investidores continuam digerindo as implicações das decisões recentes do BCE.
Os mercados também estarão observando atentamente os discursos do presidente do Fed, Ben Bernanke, na segunda e terça-feira, em meio a especulações acerca da possibilidade de mais flexibilização por parte do banco central dos EUA, assim por parte do Banco do Japão na reunião de quinta-feira.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 6 de agosto
Nos EUA, o presidente do Fed, Ben Bernanke, deve se pronunciar. Seus comentários serão observados de perto na tentativa de identificar pistas de uma possível direção futura da política monetária.
Terça-feira, 7 de agosto
O presidente do Fed, Ben Bernanke, deve se pronunciar em um evento em Washington DC.
Quarta-feira, 8 de agosto
O Japão deve divulgar dados oficiais sobre as transações correntes do país, que estão intimamente ligadas à demanda de moeda.
Os EUA devem divulgar dados do governo sobre os custos trabalhistas e sobre a produtividade, indicadores importantes da inflação ao consumidor. O país também deve divulgar dados oficiais sobre os estoques de petróleo bruto.
Quinta-feira, 9 de agosto
O Japão deve publicar dados oficiais sobre as encomendas de máquinas, ao passo que o Banco do Japão deve anunciar sua taxa básica de juros. O anúncio deve ser acompanhado pela declaração de taxa de juros do banco, que descreve as razões da decisão de política do banco e discute as previsões econômicas.
Os EUA devem produzir dados oficiais sobre a balança comercial, a diferença de valor entre importações e exportações, assim como o relatório semanal sobre os pedidos iniciais de auxílio-desemprego.
Sexta-feira, 10 de agosto
Os EUA devem resumir a semana com dados oficiais sobre os preços das importações e sobre o saldo orçamentário federal.
USD/JPY atingiu 78,76 na sexta-feira, a maior alta do par desde 20 de julho; posteriormente, o par se consolidou em 78,45 no fechamento das negociações, ficando inalterado na semana.
Era possível que o par de moedas encontrasse apoio em 78,06, a baixa de sexta-feira, e resistência em 78,76, a alta de sexta-feira.
Os mercados se recuperaram na sexta-feira, reduzindo a procura pelo tradicional refúgio seguro representado pelo iene, após o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, ter indicado, na quinta-feira, que o banco retomaria seu programa de compra de títulos para ajudar a baixar os custos do endividamento espanhol e italiano.
Os mercados caíram inicialmente após os comentários de Draghi, depois que ele indicou que não haveria qualquer intervenção do BCE para acalmar os mercados de títulos antes de setembro.
Nos EUA, o Ministério do Trabalho informou que a economia gerou 163.000 postos de trabalho em julho, o maior aumento desde fevereiro, superando as previsões de um aumento de 100.000, após um aumento revisado para baixo de 64.000 no mês anterior.
No entanto, a taxa de desemprego nos EUA subiu inesperadamente para 8,3%, dos 8,2% do mês anterior, mantendo viva a especulação acerca de mais estímulo monetário por parte do Federal Reserve (Fed).
Na quarta-feira, o Fed se absteve de implementar novas medidas de flexibilização monetária após sua reunião mensal de política monetária, mas o banco central dos EUA disse que o crescimento econômico havia desacelerado no primeiro semestre do ano e reiterou que estava pronto para fornecer estímulo adicional, se necessário.
O iene caiu drasticamente em relação ao euro na sexta-feira, com EUR/JPY alavancando 2,0%, para 97,19, o maior nível desde 12 de julho.
O iene ficou sob pressão antes da próxima reunião de política do Banco do Japão, em meio a especulações de que o banco central pode flexibilizar a política monetária após as autoridades japonesas terem reiterado suas preocupações com a valorização da moeda japonesa.
Na próxima semana, os participantes do mercado continuarão observando atentamente os acontecimentos na zona do euro, uma vez que os investidores continuam digerindo as implicações das decisões recentes do BCE.
Os mercados também estarão observando atentamente os discursos do presidente do Fed, Ben Bernanke, na segunda e terça-feira, em meio a especulações acerca da possibilidade de mais flexibilização por parte do banco central dos EUA, assim por parte do Banco do Japão na reunião de quinta-feira.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 6 de agosto
Nos EUA, o presidente do Fed, Ben Bernanke, deve se pronunciar. Seus comentários serão observados de perto na tentativa de identificar pistas de uma possível direção futura da política monetária.
Terça-feira, 7 de agosto
O presidente do Fed, Ben Bernanke, deve se pronunciar em um evento em Washington DC.
Quarta-feira, 8 de agosto
O Japão deve divulgar dados oficiais sobre as transações correntes do país, que estão intimamente ligadas à demanda de moeda.
Os EUA devem divulgar dados do governo sobre os custos trabalhistas e sobre a produtividade, indicadores importantes da inflação ao consumidor. O país também deve divulgar dados oficiais sobre os estoques de petróleo bruto.
Quinta-feira, 9 de agosto
O Japão deve publicar dados oficiais sobre as encomendas de máquinas, ao passo que o Banco do Japão deve anunciar sua taxa básica de juros. O anúncio deve ser acompanhado pela declaração de taxa de juros do banco, que descreve as razões da decisão de política do banco e discute as previsões econômicas.
Os EUA devem produzir dados oficiais sobre a balança comercial, a diferença de valor entre importações e exportações, assim como o relatório semanal sobre os pedidos iniciais de auxílio-desemprego.
Sexta-feira, 10 de agosto
Os EUA devem resumir a semana com dados oficiais sobre os preços das importações e sobre o saldo orçamentário federal.