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Amanhã: Veja os 3 principais temas do mercado nesta terça-feira

Publicado 09.04.2018, 19:02
Atualizado 09.04.2018, 19:02
© Reuters.  Amanhã: Veja os 3 principais temas do mercado nesta terça-feira

Investing.com - O Ibovespa não resistiu ao movimento pessimista do mercado com as incertezas em relação à eleição de 2018 pesando forte após a prisão do ex-presidente Lula no final de semana.

O índice recuou 1,78% a 83.307 pontos e se manteve acima do piso de 83.000 pontos que respeita desde 14 de fevereiro.

A longa novela da prisão do ex-presidente – que começou na quarta-feira com o julgamento do habeas corpus no STF e terminou com sua entrega à Polícia Federal na noite de sábado – fez relembrar os investidores das incertezas sobre a eleição presidencial de outubro. Líder das pesquisas, o eleitorado de Lula deverá ser disputado pelos demais candidatos e hoje não se tem certeza sobre qual será o maior beneficiado por sua ausência, o que pesa sobre o humor dos mercados.Em Wall Street o dia de ganhos foi amenizado após a notícia de que o FBI realizou uma operação de busca e apreensão no escritório do advogado pessoal de Donald Trump, em investigação sobre o pagamento para silenciar a atriz pornô que teve relacionamento com o presidente norte-americano. Dow 30 avançou 0,19%, o S&P 500 ganhou 0,33% e o Nasdaq valorizou 0,51%.

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Veja os principais temas do calendário econômico que deverão movimentar o mercado nesta terça-feira:

Juros voltam à cena com IPCA de março

A discussão sobre a curva de juros e a dinâmica da taxa Selic poderá voltar à tona nesta terça-feira, quando serão conhecidos os números da inflação oficial medida pelo IBGE para o mês de março.

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O consenso do mercado aponta para um IPCA fechado de 0,12% no mês passado, o que derrubaria o índice de 12 meses para novo recorde de baixa de 2,71%. De acordo com análise da Rosenberg Associados o maior peso será da deflação de Transporte, com a queda do combustível e da passagem aérea.

Em jogo está a continuidade da surpresa desinflacionária o que poderá provocar pressão nos cenários do Banco Central.

No mês passado, o Copom surpreendeu ao indicar claramente uma redução extra na Selic para próxima reunião, além de reduzir em 0,25 p.p. os juros para 6,5% ao ano. No comunicado e na ata do encontro, os diretores afirmam o corte de maio deverá ser o último desse ciclo de baixa, mas que continuam acompanhando o ritmo da inflação, enquanto alongam seu cenário para o horizonte de 2019.

Em caso de seguidas surpresas no IPCA, o banco poderá ser novamente instado a rever suas projeções e seguir atuando para convergir a inflação para o centro da meta de 4,5% neste ano e de 4,25% em 2019, com banda de 1,5 p.p. para mais ou para menos.

Mercado volátil após prisão de Lula

A prisão de Lula que dominou o noticiário desde a quarta-feira passada teve efeito limitado sobre o otimismo que vinha sendo indicado pelos operadores do mercado financeiro. As incertezas em relação à eleição e o destino do eleitorado dominado pelo petista provocou um dia de pessimismo para o Ibovespa, que não acompanhou a alta global das bolsas.

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O índice afundou 1,78% para 83.307 pontos em dia de ganhos no petróleo, Wall Street e nos emergentes.

O fim do pregão, contudo, guardou uma boa notícia para os investidores locais com a Moody’s revisando sua perspectiva para o Brasil, reforçando as apostas de que o próximo governo deverá aprovar as reformas, em especial a da Previdência, e com uma visão otimista do crescimento do PIB.

Os próximos dias deverão ser de consolidação do novo cenário eleitoral no país, com especial atenção aos próximos passos do STF, que poderá rever a decisão de manter presos os condenados em segunda instância, como o ex-presidente Lula.

O mercado tende a reagir com volatilidade, enquanto busca uma nova tendência ou precificação do Ibovespa, que segue pelo segundo mês andando de lado entre os 83.000 e os 87.000 pontos.

Inflação também nos EUA e na China

Enquanto as duas maiores economias do mundo mantêm a tensão de uma guerra comercial iniciada pela decisão de Trump de taxar as importações da China, dados dos países deverão atrair a atenção dos investidores.

Nos EUA, serão publicados os números de inflação ao produtor, um dia antes dos dados ao consumidor. A expectativa é de redução no índice para 0,1% em março e uma leitura acima desse patamar deverá voltar a reforçar as apostas em uma aceleração do ritmo de alta dos juros. No ano, a expectativa é de aceleração para 2,9%.

À noite serão conhecidos os números da inflação na China, o que serve como um indicador da economia do país e ajustam as apostas em preços de commodities. A projeção do mercado é de alta de desaceleração de -0,5% na leitura mensal e de desacelaração a 2,6% nos números de 12 meses ao consumidor e queda para 3,4% na inflação ao produtor.

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De volta ao mercado americano, as atenções seguem em relação às novidades em relação à busca e apreensão feita pelo FBI ao escritório do advogado de Donald Trump, além de dados prévios de estoques de petróleo e o depoimento do CEO do Facebook Mark Zuckerberg no Congresso sobre o escândalo de uso indevido de dados de usuários.

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