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Milho dos EUA aumenta recuperação e atinge alta de 1 mês e meio

Publicado 26.03.2015, 08:09
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Investing.com – O milho norte-americano apresentou alta pela quinta sessão consecutiva hoje, sendo negociado no nível mais alto em mais de dois meses, uma vez que os preços foram impulsionados por sinais de alta.

Na Bolsa Mercantil de Chicago, o trigo norte-americano com vencimento em maio atingiu uma alta da sessão de US$ 3,9700 por bushel, o nível mais alto desde 13 de janeiro, antes de ser negociado a US$ 3,9638 durante as negociações norte-americanas da manhã, subindo 0,97 centavos, ou 0,25%.

Um dia antes, o milho norte-americano com vencimento em maio caiu 1,6 centavos, ou 0,45%, sendo negociado em US$ 3,9500.

Na quinta-feira, o milho subiu mais de 5% em quatro sessões consecutivas, uma vez que um surto de compras técnicas contribuiu após os futuros terem ultrapassado a principais médias.

Enquanto isso, o trigo norte-americano com vencimento em maio subiu 4,88%, ou 0,94 centavos, para US$ 5,2388 por bushel.

Na quarta-feira, trigo recuou 4,4 centavos, ou 0,86%, sendo negociado a US$ 5,1900 em meio a menores preocupações com as condições da safra de inverno do trigo nos EUA.

De acordo com o USDA, o trigo de inverno de Oklahoma foi avaliado em 44% entre bom a excelente na semana passada, contra 40% na semana anterior, ao passo que o trigo de inverno do Texas subiu 4%, ficando com 55%.

Em Kansas, o maior estado produtor de trigo, a safra de trigo foi classificada em 41% como bom a excelente, inalterada em relação à semana anterior.

Na Bolsa Mercantil de Chicago, a soja norte-americana com vencimento em maio avançou 1,38 centavos, ou 0,14%, para US$ 9,8038 por bushel. Na quarta-feira, a soja norte-americana com vencimento em maio caiu 3,0 centavos, ou 0,31%, para US$ 9,7860 por bushel.

O otimismo com as perspectivas para o abastecimento do Brasil e Argentina, combinado com indicações de uma desaceleração na demanda pela soja dos EUA, influenciou a queda dos preços nas últimas semanas.

Brasil e Argentina são os principais exportadores de soja e competem com os EUA nesse mercado global. As perspectivas de safras sul-americanas maiores podem pesar sobre a demanda pelas reservas norte-americanas.

Enquanto isso, o índice do dólar, que avalia a força do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, caiu 0,7% para 96,40 no início do dia.

Um dólar mais fraco aumenta o apelo das safras norte-americanas para os compradores no exterior e torna as commodities num investimento alternativo mais atraente.

O dólar permaneceu sob pressão, uma vez que dados econômicos recentes dos EUA indicando uma curta queda somaram-se à incerteza com o momento de um futuro aumento da taxa de juros.

O milho é a maior safra norte-americana, seguido pela soja, segundo estatísticas do governo. O trigo ocupa o quarto lugar, atrás do feno.


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