Em um movimento para conter a intensa compra de títulos do governo chinês, o órgão regulador de valores mobiliários da China determinou que várias corretoras domésticas realizassem verificações completas de conformidade em seus processos de negociação de títulos. Esta diretiva faz parte de um esforço mais amplo das autoridades chinesas para evitar comportamentos de investimento irresponsáveis e potencial instabilidade financeira no mercado de títulos.
As corretoras, que não foram divulgadas, devem revisar todos os aspectos de suas operações de negociação de títulos. Essa iniciativa ocorre no momento em que a economia chinesa continua a lutar, com problemas contínuos no setor imobiliário levando os investidores a se afastarem do mercado de ações mais volátil e entrarem em títulos. Essa mudança foi ainda mais incentivada pelos bancos que reduziram as taxas de depósito.
O Banco Popular da China expressou preocupação com a possibilidade de uma bolha no mercado de títulos, uma reminiscência da crise do Silicon Valley Bank, devido ao aumento na compra de títulos. Para moderar a recuperação do mercado, a Comissão Reguladora de Valores Mobiliários da China (CSRC) também tomou medidas como limitar a duração de novos fundos de títulos das principais empresas de fundos mútuos a dois anos e exigir que algumas instituições financeiras relatem diariamente suas posições de títulos do tesouro de longo prazo.
No início desta semana, importantes bancos estatais venderam quantidades substanciais de títulos do governo chinês, uma estratégia destinada a aumentar os rendimentos, de acordo com dados comerciais e participantes do mercado.
O rali do mercado de títulos começou a se intensificar no final do ano passado, com os futuros de títulos do governo de 10 e 30 anos atingindo níveis recordes esta semana, antes que os ganhos fossem ligeiramente reduzidos. Na segunda-feira, os rendimentos do tesouro de 30 anos atingiram uma baixa histórica de 2,29%, uma queda de 53 pontos-base desde o final de 2023.
A Reuters contribuiu para este artigo.Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.