Investing.com — A Administração Geral das Alfândegas da China divulgou dados na sexta-feira mostrando uma queda de 21% nas mercadorias enviadas aos EUA em abril em comparação com o ano anterior.
Em contraste, as exportações para a Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) experimentaram um aumento de 21%. Os dados também revelaram um crescimento de 17% nas exportações para a América Latina, um aumento de 25% nos envios para a África e um impulso de 8,3% nas exportações para a União Europeia.
Na esteira do aumento das tarifas impostas pelo governo Trump, a China relatou uma diminuição significativa nas exportações para os EUA no mês passado, enquanto simultaneamente observou um aumento nas exportações para outras regiões.
A política tarifária agressiva da administração levou a China, a segunda maior economia do mundo, a redirecionar seu foco exportador para mercados no Sudeste Asiático, América Latina, Europa e África.
Apesar da queda nas exportações para os EUA, o crescimento geral das exportações da China permaneceu resiliente em abril. Números oficiais indicam um aumento de 8,1% nas exportações denominadas em dólar em comparação com o mesmo período do ano anterior. No entanto, esses números mascaram uma mudança notável na composição dos embarques chineses, refletindo a adaptação do país ao ambiente comercial global em evolução.
Esses dados destacam o impacto das tarifas americanas sobre a China, que aumentaram 145% nos primeiros três meses do mandato do Presidente Trump. A mudança nos destinos de exportação da China ilustra como essas tarifas remodelaram o panorama do comércio global.
Neste fim de semana, autoridades dos EUA e da China estão programadas para se reunir na Suíça para discussões que poderiam estabelecer as bases para negociações comerciais mais amplas. Ambos os lados expressaram que seu objetivo principal para a reunião é aliviar as tensões em meio ao que alguns funcionários da Casa Branca têm chamado de embargo comercial total entre as duas nações.
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