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Futuros de ouro, prata e cobre - Projeção semanal: 11 a 15 de novembro

Publicado 10.11.2013, 09:34
Investing.com – Os contratos futuros de ouro encerraram a sessão de sexta-feira em uma baixa de três semanas, após dados mais forte que o esperado sobre o indicador NFP (nonfarm payrolls) dos EUA terem alimentado as especulações de que o Banco Central dos EUA (Fed) pode começar a reduzir seu estímulo mais cedo que o esperado.

Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os contratos futuros de ouro para entrega em dezembro despencaram 1,83% na sexta-feira, encerrando a semana em US$ 1.284,60 por onça-troy.

Os futuros de ouro da Comex caíram para US$ 1.280,50 por onça-troy no início da sessão, o nível mais fraco desde 17 de outubro. O contrato de dezembro caiu 0,71%, para US$ 1.308,50 por onça-troy na quinta-feira.

Espera-se que os contratos futuros de ouro encontrem suporte em US$ 1.273,80 por onça-troy, a baixa de 17 de outubro, e resistência em US$ 1.325,70, a alta de 7 de novembro.

Na semana, o metal precioso perdeu 2,17%, o segundo declínio semanal consecutivo.

O Ministério do Trabalho dos EUA disse que a economia norte-americana gerou 204.000 postos de emprego em outubro, mais do que o ganho de 125.000 projetado pelos economistas. Os números de setembro foram revistos para uma alta de 163.000, de 148.000 projetado anteriormente.

A taxa de desemprego subiu para 7,3% de uma alta de quase cinco anos de 7,2% no mês anterior.

O relatório foi divulgado um dia após dados oficiais terem mostrado que a economia norte-americana cresceu em uma taxa anual de 2,8% nos três meses até setembro, bem acima das expectativas de crescimento de 2%.

O dólar norte-americano ficou forte em relação às principais moedas após dados robustos terem levantado a possibilidade de que o Fed pode começar a reduzir seu programa mensal de US$ 85 bilhões em compras de ativos no mês que vem.

O índice do dólar, que acompanha o desempenho do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, subiu 0,48%, para 81,29, a maior alta desde 13 de setembro.

Um dólar norte-americano mais forte geralmente pesa sobre o ouro, porque a moeda diminui o apelo do metal como um ativo alternativo e torna as commodities negociadas em dólar mais caras para os detentores de outras moedas.

Os preços do ouro estão em baixa de aproximadamente 24% este ano por causa das preocupações de que o Fed pode começar a reduzir sua política de flexibilização monetária diminuindo o seu programa mensal de US$ 85 bilhões em compras de ativos.

Nesta semana, os investidores estão acompanhando a audiência de quinta-feira no Senado para confirmar Janet Yellen como a primeira presidente do Banco Central dos EUA (Fed).

Na divisão Comex, a prata para entrega em dezembro caiu 1,57% na sexta-feira, fechando a semana em US$ 21,31 por onça-troy. No início da sessão, os preços da prata negociada na Comex caíram para uma baixa da sessão de US$ 21,25 por onça-troy, o nível mais fraco desde 15 de outubro.

Na quinta-feira, os preços da prata caíram 0,51%, para US$ 21,65. Na semana, o preço dos futuros de prata perdeu 2,38%, o segundo declínio semanal consecutivo.

Enquanto isso, o cobre para entrega em dezembro subiu 0,17% na sexta-feira e fechou a semana em US$ 3,254 por libra-peso. Na quinta-feira, os futuros de cobre subiram 0,36%, para US$ 3,248 por libra-peso.

Apesar dos ganhos modestos de sexta-feira, os preços do cobre ainda caíram 1,33% na semana, em meio a expectativas de que o Banco Central dos EUA (Fed) começará a reduzir seu programa de estímulo mais cedo que o esperado.

Dados divulgados no fim de semana mostraram que a produção industrial chinesa cresceu mais que o projetado em outubro, ao passo que o índice de preços ao consumidor apresentou alta modesta.

A produção industrial na China cresceu 10,3% no mês passado, superando as expectativas de uma alta de 10%, ao passo que o IPC subiu para 3,2% de 3,1% em setembro, não atingindo as estimativas.

Dados comerciais chineses divulgados na quinta-feira mostraram que as importações e exportações subiram em outubro, reduzindo as preocupações com uma desaceleração na segunda maior economia do mundo e maior consumidora do metal industrial.

A China é o maior consumidor mundial de cobre, respondendo por quase 40% do consumo mundial no ano passado.

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