Produção da indústria brasileira cresce menos do que o esperado em outubro
Investing.com – Os índices futuros das bolsas nos Estados Unidos operavam estáveis nesta terça-feira, com investidores digerindo a recente queda do Bitcoin e monitorando as expectativas de redução de juros pelo Federal Reserve na próxima semana.
O Bitcoin permanecia próximo à estabilidade, refletindo menor apetite por risco. O ouro recuava levemente, pressionado pela alta dos rendimentos dos Treasuries, enquanto os preços do petróleo mostravam volatilidade.
No Brasil, os investidores avaliam novos dados sobre a economia, com a divulgação da produção industrial de outubro.
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1. Futuros dos EUA estáveis
Os principais índices futuros de Wall Street mostravam variações contidas após a primeira sessão de dezembro, marcada por um recuo do Bitcoin, avanço nos rendimentos dos Treasuries e dados econômicos moderados.
Às 7h30 de Brasília, o contrato futuro do Dow Jones caía 0,2% (–71 pontos), enquanto os futuros do S&P 500 e do Nasdaq 100 recuavam 0,2%, com quedas de 12 e 58 pontos, respectivamente.
Na segunda-feira, as bolsas fecharam em baixa após o relatório do Instituto de Gestão de Suprimentos (ISM) indicar contração da atividade manufatureira pelo nono mês consecutivo em novembro, refletindo os efeitos das tarifas americanas sobre o setor.
As expectativas de um corte de juros de 25 pontos-base pelo Fed em dezembro permanecem praticamente inalteradas. Segundo o CME FedWatch, há cerca de 85% de probabilidade de redução na próxima reunião, marcada para os dias 9 e 10.
Enquanto isso, os rendimentos dos Treasuries subiram após o presidente do Banco do Japão, Kazuo Ueda, afirmar que as condições econômicas favorecem uma possível alta de juros, movimento que também afetou os títulos japoneses e europeus.
A recente queda do Bitcoin também pesou sobre ações ligadas ao setor cripto. A Strategy, uma das maiores detentoras de ativos digitais, revisou para baixo sua projeção de lucros para 2025, citando a fraqueza da criptomoeda, o que levou suas ações a recuar.
2. Bitcoin tenta se estabilizar após forte correção
O Bitcoin operava próximo à estabilidade após o tombo da véspera, quando caiu abaixo de US$ 84 mil, acompanhando o aumento da aversão global ao risco no início de dezembro.
Às 04h32, a criptomoeda era negociada em leve queda de 0,4%, a US$ 86.480,30. Em novembro, o Bitcoin acumulou perda superior a US$ 18 mil, seu pior desempenho mensal desde 2021. O ativo digital agora está cerca de 30% abaixo do recorde histórico atingido em outubro.
3. Ouro recua com alta dos rendimentos
Os preços do ouro recuavam ligeiramente nesta terça-feira, pressionados pela valorização dos Treasuries e pela cautela antes de novos indicadores econômicos e da decisão de política monetária do Fed.
O ouro à vista caía 0,4%, a US$ 4.213,95 por onça, após atingir na véspera a máxima de seis semanas. Os contratos futuros do metal nos EUA perdiam 0,7%, cotados a US$ 4.245,25.
O rendimento dos Treasuries de 10 anos permanecia próximo da máxima de duas semanas, reduzindo o apelo do metal não remunerado. Apesar disso, o sentimento geral no mercado segue positivo, com investidores apostando em um novo corte de juros já na próxima reunião do Fed, apoiados pela desaceleração da inflação e por sinais de enfraquecimento do mercado de trabalho americano.
4. Petróleo oscila com tensões geopolíticas
Os preços do petróleo registravam leves variações, em meio às incertezas sobre as negociações de paz na Ucrânia, à escalada nas tensões entre Estados Unidos e Venezuela e ao aumento na produção de grandes exportadores.
No momento da redação, os contratos futuros do Brent para fevereiro subiam 0,05%, a US$ 63,20 por barril, enquanto os futuros do West Texas Intermediate (WTI) avançavam 0,13%, para US$ 59,43 por barril.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, afirmou que manter a soberania e obter garantias de segurança seguem como prioridades, mas reconheceu que as disputas territoriais continuam sendo o principal obstáculo.
O enviado americano Steve Witkoff se reúne nesta terça-feira com autoridades russas, embora um desfecho imediato para o conflito, que já dura quase quatro anos, pareça improvável.
Nos Estados Unidos, as relações com a Venezuela se deterioraram após sinais de que Washington pode reforçar sanções, inclusive restringindo o espaço aéreo venezuelano.
No domingo, a Opep+ confirmou um pequeno aumento na produção para dezembro, mas também anunciou pausa nos ajustes de oferta no primeiro trimestre de 2026, refletindo preocupações com um possível excesso de petróleo no mercado global.
5. Produção industrial no Brasil
Os investidores locais direcionam o foco pela manhã aos dados de produção industrial pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o mês de outubro, após a pesquisa com gerentes de compras (PMI) da S&P Global mostrar que a indústria brasileira voltou a encolher em novembro, pressionada pelas tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre produtos nacionais, que reduziram pedidos e exportações.
Ontem, o presidente do banco central, Gabriel Galípolo, reiterou que a instituição manterá a taxa Selic em patamar restritivo por um período “bastante prolongado”, destacando que esse horizonte não é reiniciado a cada reunião de política monetária. As declarações, feitas durante um evento da XP em São Paulo, sinalizam continuidade na postura conservadora, diante do cenário inflacionário. Após suas falas, os contratos futuros de juros precificaram praticamente 100% de chance de manutenção da Selic em 15% na próxima reunião.
