Investing.com - O ouro atingiu a marca de US$ 2052 na manhã desta quarta-feira, 29, maior nível desde maio, após declarações mais brandas de membros do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), o que acabou pressionando o dólar.
Christopher Waller, um dos dirigentes mais rígidos do Fed, sinalizou uma possível redução de juros “em alguns meses” se a inflação continuar cedendo.
Diante desse novo avanço do metal precioso, o economista Peter Schiff, conhecido por suas previsões de crises econômicas e suas recomendações de posicionamento no ouro, afirmou que o metal “está prestes a romper máximas, e o dólar, a sofrer um colapso histórico”.
Ele também alertou que “isso vai mudar as regras do jogo para o Fed e a economia, pois vai acelerar a inflação, os juros e o desemprego” e convidou os investidores a “esquecer o pouso suave” e se preparar para o “crash e as chamas”.
Em outra postagem logo em seguida, Schiff previu que, uma vez que o ouro ultrapasse a marca de US$ 2.100, não enfrentará mais resistência significativa, sugerindo que marcos subsequentes, como US$ 3.000 e US$ 4.000, seriam alcançados rapidamente.
Ele concluiu que o dólar está em um estado crítico e recomendou o ouro como a alternativa mais viável à moeda americana.
Schiff tem alertado há tempos sobre um possível colapso econômico nos EUA, apontando para a insustentável dívida governamental de quase US$ 34 trilhões, que enfrenta duas opções arriscadas: o default ou a impressão maciça de dinheiro, ambas com consequências desastrosas para a moeda.