A Justiça Federal retirou as tornozeleiras eletrônicas que faziam o monitoramento do ex-diretor de abastecimento da Petrobras (SA:PETR4) Paulo Roberto Costa. A retirada do equipamento já estava prevista na sentença como parte da progressão da pena de Costa, após ele ter fechado acordo de delação premiada com a Justiça. Ele foi condenado, em julho de 2015, a 20 anos de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no âmbito da Operação Lava Jato.
O ex-diretor cumpriu o regime semiaberto até o último dia 26 de outubro, no Rio de Janeiro, onde mora.
Com 17 anos de pena pela frente, Costa deve cumprir ainda mais três anos no regime aberto com restrições. Ele está proibido de se mudar e de viajar para o exterior sem autorização judicial e também deve prestar quatro horas semanais de serviços comunitários.
Paulo Roberto Costa foi preso quando a Operação Lava Jato foi deflagrada, em março de 2014. Ele foi um dos primeiros investigados a fechar acordo de delação premiada para detalhar o esquema de propinas e desvio de recursos na Petrobras.