Barclays aponta empresas que podem ser afetadas pelo aumento de impostos na França
Por Fabricio de Castro
SÃO PAULO (Reuters) - As taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) apresentam leves baixas nesta segunda-feira ante os ajustes anteriores, em meio à queda das expectativas de inflação no relatório Focus e ao recuo do dólar ante o real, enquanto no exterior os rendimentos dos Treasuries têm altas leves.
Às 10h30, a taxa do DI para janeiro de 2028 estava em 13,075%, ante ajuste de 13,09% da sessão anterior. A taxa para janeiro de 2035 marcava 13,485%, ante o ajuste de 13,509%. O rendimento do Treasury de dez anos -- referência global de investimentos -- subia para 4,0199%, ante 3,997% da sexta-feira.
No início do dia o Focus mostrou que a mediana das expectativas dos economistas do mercado para a inflação em 2025 foi de 4,70% para 4,56% e em 2026 passou de 4,27% para 4,20%.
A meta contínua de inflação perseguida pelo BC é de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual (inflação de até 4,5%). Na prática, o Focus indicou que a expectativa de inflação para este ano está levemente acima do teto da meta, mas para o ano que vem ela já se comporta dentro da margem de tolerância.
A queda do dólar ante o real nesta manhã é outro fator de baixa para as taxas dos DIs, com as cotações reagindo ao recuo da moeda norte-americana também no exterior e ao encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente dos EUA, Donald Trump, no fim de semana, em mais uma etapa das negociações comerciais entre os dois países.
Lula pediu a Trump que a tarifa de 50% sobre produtos brasileiros seja suspensa durante o processo de negociação entre os países, conforme relato do ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira. Em entrevista coletiva já após o encontro, Lula afirmou que Trump "garantiu" que os dois países chegarão a um acordo sobre comércio.
