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Chefe do BC dos EUA promete subir juro o quanto for necessário para liquidar salto da inflação

Publicado 17.05.2022, 19:09
Atualizado 17.05.2022, 19:10
© Reuters. Jerome Powell, chair do Federal Reserve, testemunha perante o Comitê Bancário do Senado em Washington, EUA 
03/03/2022.
Tom Williams/Pool via REUTERS

WASHINGTON (Reuters) - O chair do banco central norte-americano, Jerome Powell, prometeu nesta terça-feira que o Federal Reserve elevará a taxa de juros o mais alto que for necessário para matar um aumento na inflação que, segundo ele, ameaça as fundações da economia.

"O que precisamos ver é a inflação recuando de maneira clara e convincente e vamos continuar insistindo até vermos isso", afirmou Powell em evento do Wall Street Journal. "Se não virmos isso, teremos de considerar agir de forma mais agressiva" para apertar as condições financeiras.

"Alcançar a estabilidade de preços, restaurar a estabilidade de preços é uma necessidade incondicional. Algo que temos que fazer, porque realmente a economia não funciona para os trabalhadores ou para as empresas ou para qualquer pessoa sem estabilidade de preços. É realmente o alicerce da economia."

Reconhecendo a possível "dor" que o controle da inflação pode causar --gerando um crescimento econômico mais lento ou desemprego mais alto--, Powell disse que existem "caminhos" para que a alta dos preços diminua em um ritmo que não resulte em recessão total.

Mas se a inflação não arrefecer, o Fed não hesitará em ajustar os juros até que isso aconteça, disse Powell.

"Se isso envolve ultrapassar níveis amplamente entendidos como 'neutro', não hesitaremos em fazer isso", disse Powell, referindo-se ao patamar de taxa de juro que não estimula nem restringe a atividade econômica. "Vamos até sentir que estamos em um lugar onde podemos dizer 'sim, as condições financeiras estão em um lugar apropriado, vemos a inflação em queda'."

O que vem a seguir --o quanto o banco central subirá os juros e com que rapidez-- depende de como a economia e a inflação evoluem, algo que Powell disse que o Fed avaliará "reunião por reunião, dado por dado".

Powell afirmou que, se o ritmo dos aumentos de preços não diminuir, o banco central --que já elevou sua taxa básica em um total de 0,75 ponto percentual neste ano-- não hesitará em corrigir os juros para níveis mais restritivos.

As vendas no varejo, contratações de trabalhadores e produção manufatureira mostram uma economia que, até agora, não vacila diante de custos de empréstimos mais altos.

"A economia está forte. As finanças dos consumidores estão saudáveis. As empresas estão saudáveis", disse Powell, afirmando que a atual força econômica é uma das razões pelas quais o Fed pode aumentar os custos dos empréstimos e desacelerar o crescimento o suficiente para esfriar a inflação sem causar o tipo de retração dolorosa que o banco central usou no passado para reprimir a escalada dos preços.

© Reuters. Jerome Powell, chair do Federal Reserve, testemunha perante o Comitê Bancário do Senado em Washington, EUA 
03/03/2022.
Tom Williams/Pool via REUTERS

Ao mesmo tempo, a guerra na Ucrânia torna alimentos e combustíveis mais caros em todo o mundo, enquanto uma nova rodada de lockdowns contra o coronavírus na China ameaça manter os preços dos produtos manufaturados e insumos industriais em alta.

O Fed tem como meta uma taxa de inflação de 2% ao ano, mas os preços, segundo o indicador preferencial do banco central, sobem em velocidade mais de três vezes esse patamar. Uma inflação muito acelerada pode distorcer o planejamento de famílias e empresas e, mais especificamente em relação ao senso de urgência sentido por Powell e seus colegas do Fed, corroer a capacidade do banco central de mantê-la sob controle.

(Por Howard Schneider)

Últimos comentários

“laissez-faire, laissez passer” é a solução para esta inflação que irá perdurar por um tempo, ele só está sinalizando que em caso de necessidade ele não hesitará em elevara taxa de juros, muito embora saiba que se elevar a taxa de juros não irá frear a inflação e só irá comprometer a criação de empregos. No Brasil é diferente precisamos eventualmente elevar nossos juros pela força que isso dá para nossa moeda afinal somos consumidores de tecnologia e produtores de comodities
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro teve uma alta de 1,8% em março ante fevereiro, segundo o Monitor do PIB, apurado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Na comparação com março de 2021, a atividade econômica teve expansão de 4,2% em março de 2022.
estar líquido nessas horas não tem preço.
faltaram na aula do Paulo Guedes! kkkkkkk
Madeirada
O que mais me espanta é a credibilidade que o mercado ainda dá para essa turma. Esperem a recessão liquida e certa chegar pra ver o U-turn. Fed: desde 1913 destruindo o poder de compra da moeda.
Sardinhas vendendo, e sendo mais pobres do que ja sao . Dinheiro deles vira pó, lixo
Esse BC Americano está virando um puxadinho de Wall Street e aquele bando de carniceiros. Pqp
Esse cara vai derrubar o mercado de novo...
Ele precisa de uma camisa de força urgente, tá caducando faz tempo.
AUMENTO DE 1% NO MÍNIMO. O MERCADO PRECIFICARÁ, INDEPENDENTE DO FED!!!
quem tá comprado se segura. e bom que cai e a gente compra mais barato. kkkkk.
kkkkk. aumenta e mete o Loko. quero ver a bagaça.
ixi vai ser igual aqui juros quase 14% la vai ser metade so que é mais seguro. 7%
O FED não vai poder exagerar nessa alta de juros senão vai colocar os EUA em recessão, baixa a bola aí coroa retardad0, esse escrot0 do Powell tinha que aprender a calar a boca.
é o que eles querem recessao tecnica depois aumentam as compras
Veio gagá ataca de novo
Pronto. Amanhã vem porrada
essa fala veio as 15:30. mercado sentou pouco
Que amanha maluco, prox reunião em julho so parece
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