Por Trevor Hunnicutt
(Reuters) - O candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos, Joe Biden, e o vice-presidente norte-americano, Mike Pence, ambos utilizando máscaras, participaram da cerimônia para marcar o 19º aniversário dos ataques de 11 de Setembro em Nova York, enquanto o presidente dos EUA, Donald Trump, foi à Pensilvânia para visitar o local da queda de um avião sequestrado.
Biden e Pence tocaram cotovelos em saudação, em uma das muitas mudanças na cerimônia em face da pandemia de coronavírus. Pence leu um versículo bíblico, enquanto Biden não fez comentários.
Cerca de 200 pessoas, incluindo o governador de Nova York, Andrew Cuomo, e o senador norte-americano Chuck Schumer participaram da cerimônia, em que familiares leram em vídeos pré-gravados os nomes das quase 3 mil pessoas mortas depois que dois aviões sequestrados se chocaram contra as Torres Gêmeas.
Um terceiro avião atingiu o Pentágono e um quarto foi derrubado em Shanksville, na Pensilvânia, depois que seus passageiros se rebelaram contra sequestradores da Al Qaeda.
Uma cerimônia memorial semelhante foi realizada no Pentágono e em Shanksville, onde as pessoas se sentaram em cadeiras dobráveis perto do local em que o voo 93 caiu, praticando o distanciamento social.
"A única coisa que ficou entre o inimigo e um ataque mortal no coração da democracia norte-americana foi a coragem e determinação de 40 homens e mulheres -- os incríveis passageiros e tripulação do voo 93", disse Trump ao público presente.
"Os Estados Unidos nunca cederão em perseguir terroristas que ameaçam nosso povo", acrescentou.
Ele citou as mortes por forças dos EUA do líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, em 2019 e do general iraniano Qassem Soleimani em janeiro, mas não fez menção ao assassinato em 2011 do organizador do atentado de 11 de setembro, Osama bin Laden, durante o mandato do ex-presidente Barack Obama e seu vice, Biden.
(Reportagem adicional de John Whitesides e Joseph Ax)