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Copom inicia última reunião do ano para definir juros básicos

Publicado 08.12.2020, 05:46
Atualizado 08.12.2020, 09:39
© Reuters.

Agência Brasil - O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) promove hoje (8) a primeira parte da reunião para definir a taxa básica de juros, a Selic. Amanhã (9), após a segunda parte da reunião, será anunciada a taxa ao final do dia.

Apesar da alta na inflação nos últimos meses, as instituições financeiras apostam na manutenção da taxa em 2% ao ano, no menor nível da história. A projeção consta do boletim Focus, pesquisa com instituições financeiras divulgada toda semana pelo Banco Central (BC).

O Copom reúne-se a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro.

No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic.

LEIA MAIS - Copom: Apostas para início do ciclo de alta da Selic dividem economistas

Meta de inflação

A Selic representa o principal instrumento do governo para controlar a inflação, garantindo que ela fique dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para este ano, a meta está em 4%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,5% e o superior, 5,5%.

Para 2021, a meta é 3,75%, também com intervalo de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Até algumas semanas atrás, as instituições financeiras projetavam inflação menor que o esperado. A situação, no entanto, mudou com a recente alta no preço dos alimentos. Os analistas consultados no boletim Focus agora projetam que a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) terminará o ano em 4,21%. Para 2021, a estimativa está em 3,34% .

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Controle da demanda

O Banco Central atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima ao valor definido na reunião.

A Selic, que serve de referência para os demais juros da economia, é a taxa média cobrada em negociações com títulos emitidos pelo Tesouro Nacional, registradas diariamente no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia.

Ao manter a Selic no mesmo patamar, o Copom considera que as alterações anteriores nos juros básicos foram suficientes para chegar à meta de inflação, objetivo que deve ser perseguido pelo BC.

Ao reduzir os juros básicos, a tendência é diminuir os custos do crédito e incentivar a produção e o consumo.

Quando o Copom aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Últimos comentários

Os juros BAIXOS só servem para as pessoas CONSUMIREM mais... O consumo ALTO só servem para as pessoas se ENDIVIDAREM mais... *** Não entendo essa lógica do mercado. Depois, reclamam que o BRASILEIRO gastador e NÃO um poupador... vai entender ; )
Reduzir para desvalorizar o câmbio, aumentar o dólar, gerar inflação e dificultar a rolagem da dívida. Estamos com taxa de juros negativas, entre os emergentes, similar somente.a Argentina. Não me parece um bom sinal.
KKK não existe juros baixos. só simular. aí eles compraram com o antes aí sim diminuiu. mesmo assim continua altíssimo. selic KKK inflação real e do igp-m do aluguel 23% . só o governo fake...não vê isso. aliás com o salário deles nas alturas não dá pra perceber nada pq tem ajuda de custo KKK.
Vejo hiperinflacao no horizonte....
sem exagero...mas que o copom vai precisar elevar a taxa o ano que vem isso vai..
reduzir pra quê? os bancos continuam cobrando juros altíssimos.
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