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Discurso populista deve dar lugar ao pragmatismo após eleições, avaliam gestores

Publicado 03.09.2021, 09:50
Atualizado 03.09.2021, 10:11
© Reuters.  Discurso populista deve dar lugar ao pragmatismo após eleições, avaliam gestores

Sem a perspectiva de que exista espaço no Orçamento para aumento de gastos públicos nos próximos anos, o mercado avalia que os candidatos à Presidência da República deverão abandonar o discurso populista e encarar a delicada situação dos cofres públicos com pragmatismo.

Às vésperas das eleições presidenciais, e em meio ao crescente clima de polarização política, analistas, economistas e casas de investimentos começam a olhar com mais cautela para a postura dos concorrentes ao Palácio do Planalto, especialmente com relação a temas como responsabilidade fiscal e reformas econômicas, entendendo que o equilíbrio das contas públicas já se tornou uma demanda da sociedade, mas sem ignorar o risco trazido pelas posturas populistas dos candidatos que lideram as pesquisas de intenção de voto.

Mesmo com a ligeira melhora fiscal observada nos últimos meses, que contou com a ajuda da inflação mais alta, permitindo que a dívida bruta do governo recuasse a 83,8% do Produto Interno Bruto (PIB), a perspectiva é que a situação fiscal siga delicada no Brasil nos próximos anos.

Risco fiscal

Eliz Sapucaia, Heloise Sanchez e Regis Chinchila, do time de research e estratégia da gestora Terra Investimentos, avaliam que o principal fator de risco para as contas públicas no momento atual é o que os mercados têm chamado de “economia de eleição”, ou seja, medidas que entram no radar de aprovação com finalidade de atrair o eleitorado, sem que o governo esclareça qual será a fonte de recursos para sustentá-las, colocando em risco o respeito ao teto de gastos.

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“Esse cenário de possível rompimento do teto de gastos faz com que o mercado comece a analisar o risco-país, dentro disso já vimos alguns movimentos que aconteceram no período de comunicação inadequada aos mercados sobre a utilização dos precatórios, quando vimos uma fuga para ativos considerados seguros como juros e dólar.”

Além disso, Flávio Conde, analista da Levante, destaca que a maneira como o Congresso Nacional lida com a questão orçamentária também dificulta a busca por uma melhora fiscal. “Nós já temos um Congresso populista no Brasil. Os parlamentares não podem ver nenhuma folga de R$ 10 bilhões ou mais no orçamento, que eles gastam”, complementa.

Eleições

Daniel Delabio, portfólio manager da gestora Exploritas, enxerga um cenário de incerteza para a agenda de reformas econômicas, e não vê grande apreço pela responsabilidade fiscal da parte do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (Partido dos Trabalhadores) ou do atual presidente Jair Bolsonaro, que lideram as pesquisas de intenção de voto para a chefia do Executivo Federal.

Sobre a possibilidade de Lula ser eleito, Delabio afirma que “é de se esperar um governo mais gastador, que quer fazer coisas para o povo, um pouco mais populista, e não existe espaço para aventuras fiscais hoje em dia”. Pensando na possibilidade da reeleição de Bolsonaro, o gestor não acha que um eventual segundo mandato seria melhor do que o atual. “Sobre uma terceira via, que tem uma chance menor, pode ser que apareça uma opção um pouco melhor, alguém mais comprometido”, conclui.

A equipe da gestora Chess Capital, por outro lado, avalia que a responsabilidade fiscal e a agenda de reformas já se tornaram demandas da sociedade, e devem ser levadas adiante independentemente de quem obtenha a vitória nas urnas. “O candidato que conseguir cativar os eleitores de centro deve sair vencedor e, para isso, deverá naturalmente ter uma proposta mais moderada e menos populista em relação a temas econômicos.”

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Mercado brasileiro

Geraldo Mellone Junior, analista da Bresser Asset Management, entende que o mercado brasileiro hoje pune a irresponsabilidade fiscal com aumento do preço do dólar e das taxas de juros longas, fazendo com que os políticos adotem uma postura mais madura com relação aos gastos públicos. “A classe política entende que, ao flertar com o aumento dos gastos acima do que é responsável, as consequências podem ser piores.”

Soma-se a isso o aumento do número de investidores pessoa física na B3 (SA:B3SA3), o que deve contribuir para o engajamento da população na defesa de uma política econômica responsável. “Há 4 anos, o Brasil tinha pouco mais de 800 mil pessoas físicas na Bolsa, e hoje esse número passa de 4 milhões. E qualquer decisão política errada acaba afetando muito o bolso dessas pessoas, e isso influencia o voto desses investidores”, diz Daniel Delabio.

Por Mercado News

Últimos comentários

Lula ou Bolsonaro, ou o que vier vai pegar uma conta altíssima kkkkkkk
Cada estado deveria fazer seu dever de casa, a maioria da população vê a presidência da República, mas faz o dever de casa. Cada região tem suas particularidades, principalmente no quesito desenvolvimento humano. Fomos um país que forma maus as pessoas desde a classe b até D isso reflete muito no desenvolvimento de uma região e somando todas a nação.
Os políticos fazem aquilo que a maioria pede, ou seja, suas ações refletem aquilo que a maioria deseja
Gestores falando de "Terceira via", só não dizem quem é.
Gaysonaro está destruindo o Brasil
Bozo e Lula são dois populistas mediocres e corruptos!!! Quem acreditou que Bozo era diferente é burro!!!!! 30 anos fazendo parte do Centrão e roubando no Congresso nào foram suficientes para abrir os olhos dos incautos!!!
Esses gestores seguem o Willian borner da rede bos.t..a
desde de 2019 estes economistas de chinelo, falam do risco fiscal, esquecendo da conjuntura do mundo é do país,mesmo com milhões retirado de outras contas para saúde e desviada para os bolsos dos governadores, o risco não se concretiza. Mais estes imbecis nao dizem o porque, o PIB cresce muito mais que pensavam e torciam, e mesmo assim insistem nesta ladainha do populismo é risco fiscal. Até quando vão achar que somos imbecis.
Taxas de desemprego, inflação e mortes entre maiores do mundo!!!!! E fica o Jegues falando mimimimi de crescimento em V. Será que o Rei da Rachadinha acha que somos imbecis?
Para o mercado pouco importa quem ganhe as eleições de 2022, o importante é o juros obtido, graças a alta da inflação, e da liquidez. É muito cedo essa avaliação dos analistas, já que só existe um dos candidatos com equipe econômica formada, então soa como uma especie de pressuposto intencional a qualquer mudança de cenário. Ainda bem que o mercado é adaptativo e enxerga ganhos em cenários diferentes.
nossa, quantas palavras bonitas.... enfim, vota no BOLSONARO garoto...2022 é Mito 🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷
defina alta inflação? 5% am ou 15% am?Antes os juros eram altos, a inflação era alta, o risco fiscal era alto, hoje continua tudo alto é querem achar que são donos da verdade é nos os imbecis que acreditam nestes economistas de Harvard de bosta.
o fantasma mercado tem colocado o país na pobreza, pois para eles o serve é concentrar riqueza. O mundo desenvolvido já percebeu que é necessário investimento do estado para competir globalmente e esses representantes do mercado Brasileiro seguem com a cabeça de um tempo que já morreu e condenam brasileiros ao subdesenvolvimento e salários defasados. O próximo presidente deve ter uma política industrial desenvolvimentista. Esses gestores e agentes do mercado vão ter que parar de pensar no bolso deles e contribuir com o crescimento do pais.
BOLSONARO 2022🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷
Este colunista está mais para advinho com discurso político vazio, muito fraquinho, sugiro que faça um curso de premonição e procure trabalhar de cigano.
Hahahaha. Lembrei do Hugo Chaves falando o tempo todo da constituição, com ela debaixo do braço.... Impressionante como são iguais... Populistas, medíocres e corruptos
4 milhoes na B3 e 200 fora. Politico vao continuar fazendo besteira sempre…
Bozo e Lula são dois populistas mediocres e corruptos!!! Quem acreditou que Bozo era diferente é burro!!!!! 30 anos fazendo parte do Centrão e roubando no Congresso nào foram suficientes para abrir os olhos dos incautos!!!
4 milhoes na B3 e 200 milhoes do outro lado. Certeza que vao continar fazendo merda…
resumindo.. até as próximas eleições, vai ser ainda pior hahahha
Título alternativo para a matéria: após eleições, aguardem o pacote de maldades. É sempre assim, nem precisa ser especialista.
Véspera das eleições presidenciais ? O estagiario ficou louco ? kkk
Ele deve achar que as eleições serão em novembro desse ano!
O populismo de Lula tirou o Br do mapa da fome.
Que lunatico q vc é! Hahahaha
so precisa ler fontes seguras, nunca whasaap, para saber disso! Fanatismo cega!
Que lunatico q vc é! Hahahaha
nao é populismo....as pessoas foram impedidas pelos governadores de trabalhar...nao era simplesmente um auxílio q foi dado...com esse impedimento passou a ser a unica fonte de sustento de várias familias....para para os governadores..quanto pior melhor..pra eles enfraquecerem o governo atual e ano q vem colocar o 9 dedos de volta no poder
é muita babaquice para o momento......
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