SÃO PAULO (Reuters) - O dólar deixou as mínimas da sessão e rondava estabilidade ante o real nesta segunda-feira, com investidores colocando no preço da moeda prêmio de fiscal após o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), dizer que não se pode vincular um novo auxílio emergencial a PECs que poderiam compensar aumento de gastos.
O mercado tem refeito cálculos com a possibilidade de volta do auxílio, mas nos novos cenários considera a aprovação de medidas que compensem o impacto fiscal. Entre as mais citadas está a PEC Emergencial, que estabelece gatilhos para corte de despesas públicas.
O dólar à vista tinha queda de 0,13%, a 5,3778 reais, por volta de 16h24, depois de chegar a cair 1,47% perto das 14h. Na máxima, alcançada ainda na primeira meia hora de pregão, a moeda subiu 0,69%.
Também nesta tarde, o deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara, confirmou que há já um acordo entre o presidente Jair Bolsonaro e os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado para que o governo crie um novo auxílio emergencial.
(Por José de Castro)