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Durante ato contra STF e Congresso, Bolsonaro diz que povo está ao lado do governo

Publicado 03.05.2020, 18:07
Atualizado 03.05.2020, 18:10
© Reuters. .

BRASÍLIA (Reuters) - Após fazer aparição de quase uma hora na rampa do Palácio do Planalto para centenas de pessoas que se manifestavam a favor do seu governo e contra o STF e o presidente da Câmara neste domingo, o presidente Jair Bolsonaro disse que a Constituição será cumprida no país "a qualquer preço" e que o governo tem o povo e as Forças Armadas ao seu lado.

"Graças a Deus que não temos problemas esta semana porque chegamos no limite, não tem mais conversa", disse Bolsonaro, ao deixar a rampa, em live transmitida em sua página no Facebook.

"Daqui para frente, não só exigiremos, faremos cumprir a Constituição, ela será cumprida a qualquer preço. E ela tem dupla mão, não é de uma mão de um lado só não", afirmou, acrescentando que o governo nomeará novo diretor-geral da Polícia Federal nesta segunda-feira.

Na quarta-feira, o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes suspendeu a nomeação de Alexandre Ramagem para o cargo, em decisão liminar, citando possível comprometimento do indicado, que tem relação de amizade com a família de Bolsonaro.

O ex-diretor da corporação Maurício Valeixo foi demitido por decisão de Bolsonaro em processo que levou o ex-ministro da Justiça Sergio Moro a deixar o governo acusando o presidente de querer interferir nas investigações da PF.

Neste domingo, na rampa, onde acenou a apoiadores e pegou duas crianças sem máscara de proteção contra o coronavírus no colo, Bolsonaro ressaltou o apoio das Forças Armadas e do povo ao seu governo.

"Tenham certeza de uma coisa, nós temos o povo ao nosso lado, nós temos as Forças Armadas do lado do povo, pela lei, pela ordem, pela democracia e pela liberdade, e o mais importante, temos Deus conosco. O Brasil tem tudo para dar certo, o Brasil vai dar certo", afirmou.

Bolsonaro estava acompanhado de dois dos seus filhos, o deputado Eduardo Bolsonaro (PLS-SP) e a caçula Laurinha. Nenhum dos três usava máscaras.

A deputada Bia Kicis (PSL-DF), também na rampa, afirmou que a manifestação não defendia o fechamento do Congresso ou do STF.

"Não queremos fechar Congresso, fechar Supremo, mas que nosso presidente possa governar", afirmou. "O povo não vai deixar ministros, com canetada, impedir nosso presidente de governar."

Antes de se concentrarem em frente ao Palácio do Planalto, os manifestantes fizeram carreata na Esplanada dos Ministérios. Havia faixas de "Fora Maia", em referência ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e em favor de Bolsonaro. Uma enorme bandeira do Brasil foi passada por cima da grade ao grupo que acompanhava Bolsonaro, que a carregou sobre os ombros.

AGRESSÃO A JORNALISTAS

Durante a manifestação, jornalistas que estavam cobrindo o evento foram agredidos fisicamente por manifestantes.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), lamentou, no Twitter, a agressão contra jornalistas e trabalhadores da área de saúde.

Na sexta-feira, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro agrediram verbalmente profissionais de saúde que faziam manifestação em defesa do isolamento social na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

"Minha solidariedade aos jornalistas e profissionais de saúde agredidos. Que a Justiça seja célere para punir esses criminosos", escreveu Maia.

© Reuters. .

(Por Isabel Versiani)

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