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Inflação muda comportamento dos brasileiros, mostra pesquisa

Publicado 08.08.2022, 06:02
Atualizado 08.08.2022, 12:21
© Reuters.

Agência Brasil - Com o orçamento apertado, um em cada quatro habitantes no país não consegue pagar todas as contas no fim do mês. A constatação é de pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com o Instituto FSB Pesquisa, que aponta redução nos gastos com lazer, roupas e viagens.

De acordo com a pesquisa, sair do vermelho está cada vez mais difícil. Isso porque apenas 29% dos brasileiros poupam, enquanto 68% não conseguem guardar dinheiro. Apesar disso, 56% dos entrevistados acreditam que a situação econômica pessoal estará um pouco ou muito melhor até dezembro.

O levantamento também mostrou que 64% dos brasileiros cortaram gastos desde o início do ano e 20% pegaram algum empréstimo ou contraíram dívidas nos últimos 12 meses. Em relação a situações específicas, 34% dos entrevistados atrasaram contas de luz ou água, 19% deixaram de pagar o plano de saúde e 16% tiveram de vender algum bem para quitar dívidas.

Outros hábitos foram afetados pela inflação. Segundo a pesquisa, 45% dos brasileiros pararam de comer fora de casa, 43% diminuíram gastos com transporte público e 40% deixaram de comprar alguns alimentos.

Entre os que reduziram o consumo, 61% acreditam na melhora das finanças pessoais nos próximos meses. O otimismo, no entanto, não se refletirá em consumo maior. Apenas 14% da população pretendem aumentar os gastos até o fim do ano.

Pechincha

Entre os itens que mais pesaram no bolso dos entrevistados nos últimos seis meses, o gás de cozinha lidera, com 68% de citações. Em seguida, vêm arroz e feijão (64%), conta de luz (62%), carne vermelha (61%) e frutas, verduras e legumes (59%). Os combustíveis aparecem em sexto lugar, com 57%. No caso dos alimentos, a percepção de alta nos preços de itens como arroz, feijão e carne vermelha aumentou mais de 10 pontos percentuais em relação à pesquisa anterior, em abril.

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Com a alta dos preços, a população está recorrendo a um hábito antigo: pechinchar. Segundo a pesquisa, 68% dos entrevistados admitiram ter tentado negociar um preço menor antes de fazer alguma compra neste ano. Um total de 51% parcelou a compra no cartão de crédito, e 31% admitiram “comprar fiado”. Os juros altos estão tornando o crédito menos atrativo. Menos de 15% dos brasileiros recorreram ao cheque especial, crédito consignado ou empréstimos com outras pessoas.

De acordo com o presidente da CNI, Robson Andrade, os rescaldos da pandemia de covid-19 e a guerra na Ucrânia comprometeram a recuperação econômica do país. A aceleração da inflação levou à alta dos juros, o que tem desestimulado o consumo e os investimentos. Em contrapartida, afirma Andrade, o desemprego está caindo, e o rendimento médio da população está se recuperando gradualmente, o que dá um alento para os próximos meses.

O levantamento, encomendado pela CNI ao Instituto FSB Pesquisa, é o segundo realizado no ano com foco na situação econômica e nos hábitos de consumo. Foram entrevistados presencialmente 2.008 cidadãos, em todas as unidades da Federação, de 23 a 26 de julho.

Últimos comentários

Antigamente leite e carne era barato por causa da Argentina , hoje como ela esta em decadência, por causa da esquerda que se aposou lá, não consegui mais produzir, e que estão tentando instalar aqui, so um cego que não consegui encherga isso…
Viajouuuuu geral!
Parabéns filho! Bateu o recorde da passagem de pano no saco do mito! Em matéria de colocar culpa nos outros, vc foi o mais criativo até agora! Parabéns! Tome seu troféu 🏆
Bolsonaro 2022
E aparecem os dementes pra falar que "brasileiro tá acostumado com inflação, então tá tudo certo!" Dementes!
Enquanto Bozo vai torrar nosso dinheiro com segurança e figurantes para ser vaiado em Churrascaria, segue o povo cozinhando sua sopa de osso na lenha. A classe média, com sempre, bancando a roublaheira e o populismo!!!!
Guerra e pandemia agora virou desculpa para tudo. Na incompetência do governo ninguém fala. Então porque a carne está tão cara para a população do país que é o segundo maior produtor no mundo. Falta de frigorifico, açougue, boi e frango não é. Um litro de leite é 8 reais o produtor está reclamando que trabalha para a vaca. Tem gente ganhando muito dinheiro nesta história. A falta de alimento só existe para quem não tem dinheiro para comprar.
Ibovespa disparando, dólar caindo, desemprego caindo.. a turma da esquerda Argentina e venezuelana deve estar desesperada kkkkkkkkkkk
Deflação amanhã.
Se não fosse a pandemia e a guerra na Ucrânia o Brasil estaria voando. Mas logo chegaremos lá. B22 já no 1° turno.
sabe d nada inocente, acredito q essa pessoa nunca ouviu falar de URV, antes do plano real,com inflamação de 80%au mês se ,se tem uma coisa q brasileiro tira de letra e sabe da aula e sobre inflação, tem mais e q mudar hábitos sim ,e da natureza humana,mudar,para passar o Huma situação,complica, todos nós sabemos q erra uma vez e normal mas se manter no erro e burrice,e na dificuldade q os homens crescem ,
O brasileiro tem a memoria muito curta mesmo, nasci nos anos 70, vi, racionamento de arroz, feijão e óleo entre outros, vi congelamento de preços troca de moedas e planos mirabolantes, troca de governo militar para civil, prateleiras vazias por conta de tabelamento de preços, sair correndo do banco com o salário pro mercado pra fazer compras antes da remarcação de preços, porem inflação baixa, taxa de juros baixa, e dólar barato eu nunca vi. Quem escreveu a matéria não conhece nada de historia politica e econômica do Brasil.
Após a crise do fique em casa, virá a bonança... Em breve deveremos renovar quase toda frota de veículos à combustão para elétricos. São novas fábricas que gerarão emprego e renda. Com o 5G, teremos automação de toda malha viária, das residências e da indústria, além das instalações de pontos de carregamentos de veículos elétricos (eletrificação nas estradas), automação no campo, que trarão aumento da produtividade como nunca visto. As instalações de energias renováveis contribuirão para baixar a inflação. Teremos economia de águas nos reservatórios das hidrelétricas, evitando-se o racionamento e baixando o seus custos, inúmeras plantas eólicas e solares serão acrescentadas. Esta será a revolução industrial baseada no ESG.
O Estagiário que nasceu ontem, devia perguntar ao papai como o Brasileiro tem mestrado em viver com a inflação, desde a hiperinflação do Mentor Econômico do Lula nos anos 80.... . Matéria tosca, rasa...
ainda bem que o Lula tá voltando, já tivemos presidentes ruins, mas que destruiram a economia como o atual é a primeira vez...e olha que tivemos sarney e dilma kkkkk
Faltou as aulas de historia na escola? Kkkk
Ainda bem que a quantidade de pessoas coma visão e memória curta como você está diminuindo, ou seria visão e memória seletiva?
Coitado. ele n se lembra quantos desempregados tinha mais que hj no tempo da Dilmanta dele. coitado n vou nem xingar ele, pode ser doença grave
Esse comportamento das pessoas deveria se tornar um hábito, só traz benefícios .
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