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Lembrança dos anos Kirchner leva jovens a apoiar Fernández na Argentina

Publicado 19.08.2019, 10:22
Atualizado 19.08.2019, 10:22
© Reuters. Ex-presidente argentina Cristina Kirchner sai de prédio em Buenos Aires após reunião com o candidato a presidente Alberto Fernández

© Reuters. Ex-presidente argentina Cristina Kirchner sai de prédio em Buenos Aires após reunião com o candidato a presidente Alberto Fernández

Por Cassandra Garrison e Marina Lammertyn

BUENOS AIRES (Reuters) - Para Luis Joaquin Caro, que tinha dois anos de idade quando a Argentina deu o calote na sua dívida em 2001, votar no candidato de esquerda e peronista Alberto Fernández nas recentes eleições primárias do país não foi uma escolha complicada.

"Durante os anos Kirchner, eu vivia muito bem”, disse ele, referindo-se ao que agora parece uma era passada da sua vida após quatro anos de cortes de gastos e austeridade do presidente Mauricio Macri.

“Hoje é diferente”, afirmou Caro, que é de uma área operária da Província de Buenos Aires. O jovem de 21 anos disse que ele sempre viu a ex-presidente Cristina Fernández de Kirchner e o seu marido já morto, o ex-presidente Néstor Kirchner, como heróis dos trabalhadores.

Cristina Kirchner, figura que divide a Argentina, é companheira de chapa de Fernández, cuja vitória por larga margem nas primárias de 11 de agosto surpreendeu institutos de pesquisa e chocou investidores, que temem que a Argentina possa de novo não pagar a dívida se a esquerda voltar ao poder.

Os sentimentos de Caro são emblemáticos da onda de apoio para Fernández entre os jovens, que não foi de todo inesperada, mas que chocou pela sua dimensão.

Parte do problema para os institutos de pesquisa na Argentina é que os jovens, grupo muito afetado pelo alto desemprego, são menos propensos a ter um telefone convencional em que posssam ser contactados, um fator também citado por institutos no Reino Unido e nos Estados Unidos.

Para Caro e para muitos jovens na Argentina, a conversa sobre o sofrimento da crise de 2001 foi ofuscada pelos benefícios sociais generosos sob os Kirchner que ajudaram as famílias a sair da pobreza depois do calote da dívida.

© Reuters. Ex-presidente argentina Cristina Kirchner sai de prédio em Buenos Aires após reunião com o candidato a presidente Alberto Fernández

"Os anos Kirchner da minha infância eu vivi muito bem, e talvez naquele momento não me desse conta disso”, declarou Lucila Servelli, de 16 anos, que votou pela primeira vez no domingo, apesar de o voto não ser compulsório dos 16 aos 18 anos.

“Mas comparando com agora muitas coisas mudaram. Agora, minha família teve que deixar muitas coisas”, afirmou ela, nascida quando a Argentina deu o calote em 2001.

Os jovens têm bem menos em comum com Macri, disse o analista político Julio Burdman, Segundo ele, a imagem do presidente é sobrecarregada com o ressentimento do alto desemprego.

Últimos comentários

Os argentinos estão certos, nós, brasileiros temos que aprender muito, afinal, escolhemos um retardado exterminador de florestas, lamentável!
Jovens sempre são cooptados pela conversa populista. A Argentina foi arrasada pelo Kirchnerismo durante muito tempo, e acham que em quatro anos consertam tudo. Não dão tempo ao tempo. É certo também que Macri foi fraco em algumas politicas economicas e deu espaço para a ressureicão de Cristina e Fernandez. Uma pena que na Argentina não existam outras alternativas de candidatos. Ou é uma ponta ou outra. Não chores por mim Argentina. Aqui no Brasil não é muito diferente.
Não existe bala de prata na Economia, porém muitos insistem em vende- la... O final é conhecido.
Foram anos bons para qualquer pais da América Latina. Aliás o Brasil era o que menos crescia depois a Argentina. A Kirchner porém adotou diversas medidas que a média prazo iriam quebrar o país como ocorreu. Sorte de quem na época elegeu pessoas de direita. Argentina, Venezuela, Brasil, Russia e outros não. Agora que estão quebrados eles sentem tentados a voltar para o passado. Porém não ter crescimento da América Latina para sustentar.
Pobres Argentinos. Quem não aprende com a História, repete os mesmos erros do passado. Lamentável.
Depois dos “acertos” do PRESENTE que levou a Argentina do Macri para uma FUTURA Venezuela do Sul, é melhor apostar no PASSADO ; )
torço pra que vc esteja erradovoltar esse populismo no brasil vai ser o fim
Bom mesmo é o Bozo e o seu nepotismo, ódio ao meio ambiente, privatizações e desrespeito ao diferente. são os jovens que vão tirar este fascista do governo ! em nome de Deus!
não, bom é o PT 1ue roubou tudo É de todo mundo, tipo bandido, quadrilha que entra numa casa arrumada, revira tudo, pega o que tem de valor, leva embora e quando o dono volta está destruído e sem nada. Está casa detonada é o Brasil que o PT deixou. deixe de ser cego e otário.
Não! Bom mesmo é o presidentO e o posto pitanga QUEIMANDO AS RESERVAS cambiais de U$ 380 BI supostamente “saqueadas” pelos “comunistas”. Dinheiro para a bananolândia é o que não falta nas reservas. O que falta é GERÊNCIA para administrar este monte de riquezas deixadas pelos vermelhinhos ; )
Mais um pão com mortadela! Que comentário inteligente! Admiro ler esse comentário em um site como esse, que fala de investimentos, cada uma!
Bom mesmo é o Bozo e o seu nepotismo, ódio ao meio ambiente, privatizações e desrespeito ao diferente. são os jovens que vão tirar este fascista do governo ! em nome de Deus!
O Brasil Desgovernado por um nepotista, que só fala um monte de bobagem, intervindo na PF para agradar suas bases politicas, um ministro da economia que só fala em CAPITALIZAÇÃO DA PREVIDENCIA. não tem nenhum plano de geração de emprego, retomado do consumo, investimentos em infraestrutura, briga interna entre ministros e os filhos. Só cortar salário, diminuir direitos trabalhistas, contigenciar investimentos, dizer que o Brasil está quebrado repetidas vezes, não vai resolver.
O que vai resolver?.....
tanta gente ainda achando que existe almoço grátis
É incrível que ainda possa haver alguém que acredite neste tipo de golpe populista, o Brasil está quebrado e roubado, mas tem uma parte da população que nega o óbvio.
Macri impôs a política econômica de Paulo Guedes, o pobrerío pagou a conta, enquanto alguns poucos estão mais ricos. Chegaremos lá em seguida!
Acorda petista! Poderemos ser a próxima Venezuela, só que com 200 milhões de miseráveis, caso a máfia retorne
Do jeito que o Macro brasileño está DESgovernando e o posto pitanga QUEIMANDO AS RESERVAS CAMBIAIS, a bananolândia será a próxima “Argentina” a bater na porta do FMI ; )
Aqui no Brasil, não tem pobres. O Lula e a Dilma tirou todo mundo da pobreza...........
Uma Venezuela ao norte e outra à Oeste. Vai ser dureza.
Cuidado! Poderemos ser a próxima Venezuela com a volta dos bandidos veremelhos ao poder
Os bandidos “vermelhos” que deixaram $ 380 BI de RESERVAS CAMBIAIS para os bandidos “verde amarelo” QUEIMAREM ; )
E vai piorar com o Petralhinhas
Só se o presidentO dessa bananolândia for um “comunista” enrustido ; )
A Argentina esta no buraco
e lá se vai a Argentina pro buraco.
Nunca saiu dele. A Venezuela do Sul está prometendo mais um calote.
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