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PEC dos Precatórios será votada na próxima 3ª na CCJ do Senado

Publicado 24.11.2021, 15:42
Atualizado 24.11.2021, 15:45
© Reuters. Líder do governo no Senado, Fernando Bezerra, em Brasília
01/10/2019 REUTERS/Adriano Machado

Por Maria Carolina Marcello

BRASÍLIA (Reuters) - A votação da PEC dos Precatórios na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado deve ocorrer no dia 30 deste mês, data definida após pedido de vistas para dar mais tempo de discussão do parecer apresentado nesta terça-feira pelo líder do governo Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE).

O senador apresentou o relatório formalmente nesta terça à comissão e propôs sete alterações ao texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) já aprovado pela Câmara dos Deputados na tentativa de facilitar sua votação no Senado.

Promovidas na intenção de amenizar as resistências ainda pendentes na Casa, as mudanças incluem a definição do Auxílio Brasil de 400 reais como um programa social de caráter permanente, e a vinculação do espaço fiscal a ser aberto com a proposta --mais de 100 bilhões de reais-- a despesas com o novo programa social, a gastos previdenciários e a mínimos constitucionais para a educação e a saúde, entre outros pontos.

"Diante da necessidade de prever, no arcabouço constitucional, um programa perene de enfrentamento à pobreza. Propomos, assim, a inclusão de alguns dispositivos para deixar claro que o Auxílio Brasil terá um caráter permanente, não obstante não possamos desde logo definir suas fontes de financiamento a partir do exercício de 2023", afirmou Bezerra, no parecer.

Também na tentativa de angariar apoio, Bezerra firmou, no parecer, o compromisso de pagamento de precatórios do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef) e prevê, ainda, que o Congresso Nacional possa acompanhar o pagamento dos precatórios.

Ainda assim, persistiram dificuldades entre os integrantes da CCJ, boa parte delas em relação à ausência de fonte de financiamento para tornar o Auxílio Brasil permanente. Por isso mesmo, senadores fecharam acordo para um pedido de vistas até a próxima semana, conferindo a Bezerra e ao governo mais tempo para negociar a proposta.

"Há pressa na votação, e nós temos interesse de ajudar. Somos a favor dos 400 reais. Agora, queremos saber se isso vai ser permanente, se isso é politiqueiro, porque as ações do governo em relação à economia não têm sido planejadas, pelo contrário, têm sido atropeladas com o discurso fanfarrão que nós temos na direção da economia, com discurso que não consegue explicar a quantidade de pessoas desempregadas, com o mesmo discurso do primeiro momento", disse o senador Omar Aziz (PSD-AM), durante a reunião da CCJ nesta terça-feira.

© Reuters. Líder do governo no Senado, Fernando Bezerra, em Brasília
01/10/2019 REUTERS/Adriano Machado

O senador afirmou que deve discutir o parecer apresentado pelo líder do governo ainda nesta tarde.

Considerada prioritária pelo governo do presidente Jair Bolsonaro por permitir a abertura de espaço fiscal, a PEC modifica as regras de pagamento dos precatórios, dívidas do governo cujo pagamento foi determinado pela Justiça, e altera o prazo de correção do teto de gastos pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

A proposta pretende dar margem ao Executivo para colocar em prática o Auxílio Brasil em substituição ao Bolsa Família. A intenção de Bezerra é garantir a aprovação da PEC a tempo de permitir o pagamento do auxílio antes do Natal.

Últimos comentários

Cadê o bombeiro, quero rir com seus comentários kkkkkk
Bolsonaro, o caloteiro e bandido de estimação do gado.
Precatórias cujo pagamento vêm sendo postergadas desde 2012, onde os governos corruptos e ladrões deixaram de pagar, agora o atual governo é que caloteiro?
O senado está cortando os Bilhões da roubalheira do mensalão 2.0.... Políticos bandidos não querem dar 30 bi de auxílio eleição sem poder roubar o dobro.
Aprova logo e muda a pauta. Já está consolidado.
Se há uma PEC é porque não haverá calote, apenas parcelamento das dívidas dos governos de FHC, ex presidiário, Dilma e Temer, que o STF mandou pagar à vista este ano. Lamentável!
Fico imaginando se fosse aquele pacotão do Biden de trilhões. Aqui levaria 10 anos pra ser aprovado...pessoas necessitadas e mercado agonizando.
Omar Aziz… ta feio a coisa mesmo
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