Garanta 40% de desconto
🚨 Mercados voláteis? Descubra joias escondidas para lucros extraordináriosDescubra ações agora mesmo

Plano para aceitar 6 novos países de uma vez na OCDE pode destravar adesão brasileira, dizem fontes

Publicado 29.09.2021, 14:25
Atualizado 29.09.2021, 14:30
© Reuters. 25/06/2021
Andrew Harnik/Pool via REUTERS

Por Lisandra Paraguassu

BRASÍLIA (Reuters) - Depois de esperar anos para ingressar no clube das nações ricas, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil vê agora a possibilidade de um avanço como parte de um processo em que o secretário-geral da organização, Mathias Cormann, tenta levar adiante ao mesmo tempo a adesão de todos os seis países que estão na fila.

Fontes ouvidas pela Reuters confirmam que Cormann, um político australiano que assumiu a OCDE em março deste ano, tenta destravar o impasse das novas adesões com um plano de aceitar todos os seis --os latino-americanos Brasil, Argentina e Peru e os europeus Romênia, Bulgária e Croácia-- de uma vez só.

Depois desse aceite oficial, a velocidade do progresso de cada um para participação plena dependeria do cumprimento das regras da organização.

A intenção é levar o plano para ser discutido na reunião de ministros que acontece em Paris na próxima semana, em um debate que poderia ser usado para destravar as novas adesões.

O próprio processo de adesão do Brasil, iniciado em 2017, parou em parte devido à oposição dos EUA a essa expansão da OCDE para as nações do Leste Europeu. Apesar do então presidente Donald Trump ter patrocinado e apoiado a adesão brasileira, sua resistência em garantir uma expansão posterior para os europeus fez com que a União Europeia também não aceitasse começar o processo .

A estratégia de Cormann com essa proposta é diluir a resistência à adesão de qualquer país em particular, disse à Reuters uma fonte brasileira que acompanha as negociações.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

A França, por exemplo, tem relutado em receber o Brasil na OCDE devido às políticas do presidente Jair Bolsonaro sobre o meio ambiente, sugerindo que o Brasil deve primeiro mostrar progresso no combate ao desmatamento na floresta amazônica.

O plano, no entanto, esbarra mais uma vez nos Estados Unidos. O novo governo democrata de Joe Biden ainda não manifestou sua posição sobre a expansão da OCDE, em nenhum caso.

Cormann tem conversado em particular com os países membros para obter apoio para sua proposta antes de apresentá-la formalmente na reunião de 5 a 6 de outubro em Paris, disse a fonte. Outra pessoa com conhecimento do assunto confirmou a proposta. Ambos pediram anonimato para discutir as negociações, que ainda são confidenciais.

"A União Europeia sempre apoiou essa fórmula ou similares, mas sem os Estados Unidos definirem a sua posição, muitos países preferem esperar para se manifestar”, disse o responsável brasileiro.

A OCDE, composta por 36 nações, é um fórum para países democráticos com economias de mercado sólidas. Chile, México e Colômbia são os únicos países da América Latina que conseguiram aderir.

O Brasil tem a expectativa de que a adesão à OCDE aumente a confiança dos investidores à medida que luta contra a alta inflação e o desemprego e os impactos persistentes do surto de coronavírus mais mortal do mundo fora dos Estados Unidos.

Questionado sobre o assunto, o Ministério da Economia, que toca a adequação do Brasil às regras da OCDE, disse que não há uma definição clara sobre o assunto.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

 

(Reportagem adicional de Anthony Boadle e Marcela Ayres, em Brasília)

Últimos comentários

Os EUA continuam tratando o Brasil como economia de quinta categoria, porém muitas empresas americanas continuam comprando empresas brasileiras. Se tivessemos um Presidente patriota, já teríamos dado um basta nisso
que pensamento é esse, toda nação que procura prosperidade e crescimento quer que o dinheiro estrangeiro entre na economia local .. isso e bom significa que o País e um local propício para se realizar negócios, isso cria empregos, aumenta salários, diminui desigualdades, enfim ... reveja seus conceitos !!
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.