Garanta 40% de desconto
🚨 Mercados voláteis? Descubra joias escondidas para lucros extraordináriosDescubra ações agora mesmo

Por Renda Cidadã, Congresso fala em dobrar valor destinado a precatórios

Publicado 30.09.2020, 04:30
Atualizado 30.09.2020, 08:03
© Reuters.  Por Renda Cidadã, Congresso fala em dobrar valor destinado a precatóri

Para tentar diminuir as críticas ao uso do dinheiro carimbado dos precatórios (valores devidos pelo governo após sentença definitiva na Justiça) para financiar o Renda Cidadã, líderes de partidos da base do governo já discutem reservar uma parcela maior para esses pagamentos no Orçamento do próximo ano. O mesmo espaço de negociação não existe, porém, no caso do uso de recursos do Fundeb, o fundo que financia a educação básica. Deputados e senadores continuam recusando a ideia apresentada pelo governo para ajudar a bancar o programa social que vai substituir o Bolsa Família.

A proposta do governo para os precatórios - vista por economistas como uma "pedalada fiscal", por apenas adiar dívidas já consideradas líquidas e certas e ainda driblar o teto de gastos - era limitar o pagamento em 2% da receita corrente líquida (algo em torno de R$ 16 bilhões em 2021). Mas, diante das reações negativas, lideranças já têm cogitado elevar esse porcentual para 3% ou 4%.

Apesar das críticas, o senador Márcio Bittar (MDB-AC) afirmou que não vai desistir do modelo de financiamento do novo programa apresentado na segunda-feira. "Não me assusto assim tão fácil", afirmou Bittar, sobre a recepção negativa do mercado financeiro e do mundo político à proposta.

Bittar é relator da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) emergencial que vai criar o Renda Cidadã. Ele também é responsável pelo parecer do pacto federativo. Segundo ele, a proposta do pacto vai prever medidas de cortes de gastos, os chamados gatilhos, para garantir o cumprimento do teto de gastos. "Eventuais sugestões serão consideradas. Mas, para abrirmos espaço fiscal para atender ao Renda Cidadã, serão imprescindíveis os precatórios e o Fundeb."

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Fundeb

Ao propor o uso do Fundeb para o programa de renda mínima, o governo repete a estratégia que fracassou em julho, quando a equipe econômica tentou destinar parte dos recursos do fundo para famílias carentes. Agora, mais uma vez, a proposta é descartada até por líderes governistas. "Politicamente, a questão do Fundeb realmente é mais difícil. Acho que não prosperará", disse o líder do PP na Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Neste ano, o Congresso aprovou uma PEC aumentando os recursos do Fundeb a partir de 2021. O dinheiro, porém, é exclusivo para gastos em educação. "Embora a educação tenha de atuar muito de perto com a área social, os recursos do Fundeb são carimbados. É preciso esperar a proposta do presidente Jair Bolsonaro, mas usar dinheiro do Fundeb não vai ser possível", disse a deputada Professora Dorinha (DEM-RO), relatora do Fundeb na Câmara.

Já sobre os precatórios, a avaliação dos líderes é outra. O governo quer estabelecer um patamar mínimo da arrecadação para pagar essas dívidas. O restante poderia ser destinado para financiar a renda mínima. A estratégia, porém, envolve o adiamento de uma despesa que o governo terá de pagar mais tarde. "Você não está deixando de pagar os precatórios, está fazendo uma previsão de pagamento para dois anos, três anos em um porcentual fixo, como já acontece nos Estados e municípios", argumentou o líder do PP.

O limite para o pagamento de precatórios já existia para Estados e municípios e foi aprovado em 2009 por meio de uma emenda constitucional. Em 2013, porém, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou inconstitucional esse dispositivo, por afrontar cláusulas pétreas, como a de garantia de acesso à Justiça, a independência entre os Poderes e a proteção à coisa julgada.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Em 2015, o STF modulou os efeitos da decisão para dar "sobrevida" a regimes especiais que já haviam sido adotados. Na decisão, a Corte deu prazo de mais cinco anos para os parcelamentos, a contar de janeiro de 2016 - ou seja, o prazo se encerraria no fim de 2020.

No Senado, líderes apoiam a ideia argumentando que há um piso para os precatórios dos Estados e municípios. "Ainda vou colocar a proposta para discussão no grupo do PSD. Mas, a princípio, o governo se comprometendo com a desoneração da folha, posso até concordar", disse o líder do PSD na Casa, Otto Alencar (BA), fazendo referência ao veto da desoneração da folha salarial em 2021, outra proposta em discussão no Congresso.

De acordo com líderes partidários, o dinheiro dos precatórios já poderia ser suficiente para bancar a renda mínima. Nesse cenário, o governo poderia desistir de mexer no Fundeb. A retomada de uma proposta fracassada antes foi vista como um "bode na sala", ou seja, algo colocado estrategicamente para ser tirado depois em prol da aprovação da medida.

Apesar da incerteza sobre a fonte de financiamento, o governo tem recebido apoio do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), para tirar a renda mínima do papel. "É fundamental"", disse o parlamentar em relação ao programa. O amapaense se recusou, porém, a avaliar a proposta da equipe econômica para bancar o benefício.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Últimos comentários

"Impecável" articulação política essa do General erRamos.
Precatórios em sua maioria oriundos do INSS e de gente idosa ... francamente... perdeu Executivo , agora pague, assim como um cidadão tem que pagar quando perde pro Estado... vamos sequestrar via judicial bens da União ? Ah, tá , agora tomar a casa do pobre tá corretíssimo, ele é caloteiro, né!?
Olha o Bozo dando as suas pedaladas!
Esse BITAR é um FANFARRÃO
Nossa, só tem economista aqui. Pessoal, todo governo tem dívida, nos países desenvolvidos é que tem mesmo. No setor privado, a maioria das grandes empresas possuem dívidas, a questão é o quão são administradas.
O problema é que ele quer romper o teto de gastos, isto é, aumentar as dívidas para além do que o governo arrecada.
Concordo totalmente, mas países desenvolvidos podem ter dívida afinal já têm toda a infraestrutura necessária, além disso conseguem emitir título a juros baixíssimos e os recursos não se perdem em corrupção. Um aumento do endividamento em um país como o nosso é um grande tiro no pé.
FIQUE EM CASA !!!!!!!! A ECONOMIA RECUPERA DEPOIS . !!!!!!!
Dobrar como se não tem dinheiro. Tirar da turma bilionária eles não querem.
é NÃO PAGAR cara . presta atenção.
Deu super certo com os estados...
Ai aumentaria ainda mais o deficit público e continuaria dando calote nos precatórios.
Falar mal é muito facil.. Queria saber qual a soluçao p essa divida imensa deixada por governos anteriores.. Deixar a populacao carente morrer de fome? Pq td q o “Bozo” fizer vai ser ruim.. Se cortar o bolsa familia é um genicida desumano e, se mantem, é um fdp q n sabe governar.. Tenha paciencia viu
só se for através de um ai five . o que você acharia ? o presidente não tem este poder .
O Bozo so tem que fazer o que ele prometeu junto com o Tchuchuca. Reforma da previdencia, que saiu gracas ao Maia, a Reforma Tributaria, que ate agora so juntou o PIS e COFINS e a reforma administrativa, cuja proposta apresentada é ridicula. Isso tem um nome e se aplica aos dois: INCOMPETÊNCIA
 Dá bilhão?
quando põe em prática. tirar de quem tem para os mais pobres .... a turminha esperneia kkkkkkk POPULISTA OU OMISSO !!!! DECIDAM !!!!!
é a consequência da pandemia e o fique em casa !!!!!!!!!! não existe outra solução meus karos !!!!!!
cortar dos políticos ? mordomias ? só se for através de um ai five !!!!/ ai ele será ditador . apresentem magicas . sabem tudo kkkk
Só para frisar que 46% dos precatórios da União são oruindos do INSS, ou seja, de segurados também pobres. Absurda essa proposta de calote do Governo.
Impressionante! Se estão tão preocupados com o povo, pq não reduzem os cargos de confiança que só servem para rachadinhas e mamatas? Pq não reduzem as mordomias do executivo, judiciário e legislativo para estender o auxílio emergencial? E tem gente que fica bajulando político. Bando de sanguessugas, direita e esquerda é tudo farinha do mesmo saco.
só se for através de um ai five . o que você acha . mas não poderá chama lo de ditador.
Disputa de pior Presidente está acirrada Bolsonaro X Dilma. Pelo ao menos Dilma falava e ninguém entendia nada.
Com Dilmanta eu pelo menos dava risada kkkkk
Verdade, pelo menos ela gerava uns memes. No fim, trocamos 6 por 12/2.
Governo picareta é assim que funciona Sempre tentando burlar a legislação a seu favor
Os caras conseguem criar uma crise dentro da crise. Parabéns! Só que não.
Bozonaro pensa que o Brasil é sua privada particular. Só faz cagad@.
A ideia era ruim, agora ficou péssima porque ficar clara a intenção do governo fazer os outros de idiota.
Basta um iniciar um processo ruim que a manada segue buscando apoio....
Apertem o cintos o hoje o dia vai ser tenso...
Eita que o mercado repercutiu ontem e vai repercutir hoje denovo...
a cara de pau é tamanha, o sujeito se autoafirma caloteiro com convicção e ainda diz nao se importar com o que os outros ( palhaços roubados pelo estado) pensam.
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.