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Supermercados estimam que 50% de renda adicional de novos auxílios pode ir ao setor

Publicado 14.07.2022, 11:50
Atualizado 14.07.2022, 13:21
© Reuters. Supermercado no Rio de Janeiro
14/03/2020
REUTERS/Sergio Moraes

SÃO PAULO (Reuters) - A associação que representa os supermercados no Brasil estima que cerca de 50% a 60% dos recursos extras disponibilizados às famílias por meio dos auxílios aprovados na PEC dos Benefícios poderão ser destinados ao setor, ainda que os dados sejam preliminares.

"A gente acredita que algo em torno de 50%, 60%, desse valor viria para o consumo dos lares", disse Márcio Milan, vice-presidente institucional e administrativo da Abras, nesta quinta-feira a jornalistas.

Os cálculos não estão finalizados, e levam em conta, segundo ele, todos os benefícios acoplados à Proposta de Emenda à Constituição (PEC), como os aumentos do Auxílio Brasil e do Auxílio Gás e a criação de auxílios a caminhoneiros e taxistas.

Milan também mencionou o fato de bares e restaurantes estarem abertos, o que não ocorreu no auge da pandemia da Covid-19, o que deve gerar demanda adicional destes estabelecimentos.

A Abras manteve a estimativa para 2022 de crescimento de 2,8% no consumo dos lares, indicador elaborado pela entidade e que contempla as vendas de todos os formatos de varejo alimentar operados pelo setor supermercadista. Milan disse, porém, que a projeção pode ser revisada em julho.

A chamada PEC dos Benefícios, aprovada na Câmara dos Deputados na véspera, eleva o Auxílio Emergencial de 400 para 600 reais mensais até o final do ano e infla ou cria outros programas sociais. Os críticos chamam a atenção para o impacto fiscal estimado de 41,25 bilhões de reais e a proximidade das eleições.

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As medidas têm validade apenas até o final do ano e a expectativa é que os benefícios comecem a ser pagos a partir de agosto. A PEC agora poderá ser promulgada, o que deve ocorrer ainda nesta semana em sessão do Congresso Nacional.

Milan disse que os supermercados estão realizando "negociações mais planejadas e estruturadas" com a indústria alimentícia para avaliar a necessidade de alguns aumentos de preços. O executivo negou que haja risco de uma escassez ampla de produtos nas gôndolas, ressaltando porém que rupturas individuais são normais da operação do setor.

SOBRAS

Sobre reportagens da imprensa que mostram a venda por supermercados de sobras de alimentos, como pele de frango e ossos, à população, Milan afirmou que são casos "pontuais" em determinadas lojas e regiões.

Ele disse ainda que a venda desse tipo de produto ocorrer muitas vezes "como uma forma de mostrar alternativas ao consumidor que procura algo diferente". Ele disse que o setor comercializa produtos em linha com a legislação e regulação da agência sanitária Anvisa.

O consumo nos lares brasileiros cresceu 0,39% em maio em relação ao mesmo período do ano anterior, divulgou a Abras, mas caiu 3,47% ante abril devido, de acordo com Milan, à forte base de comparação com o mês da Páscoa, tradicionalmente o segundo melhor do ano para os supermercados.

(Edição Alberto Alerigi Jr.)

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