MONRÓVIA (Reuters) - Dezenas de agentes da saúde etíopes chegaram à Libéria nesta terça-feira para reforçar a resposta emergencial a um surto de Ebola que o governo pretende erradicar antes do Natal.
Os 87 médicos e enfermeiros irão participar de uma missão da União Africana (UA) contra o pior surto de Ebola da história que já matou mais de 6.800 pessoas na Libéria e nos países vizinhos Serra Leoa e Guiné.
Eles vão se juntar a mais de 175 médicos nigerianos enviados à Libéria e a Serra Leoa no início deste mês.
"O objetivo da UA é apoiar o governo no progresso feito até agora. Nós queremos ir adiante para garantir que a comunidade também apoie isso", disse o major-general Julius Oketta, que lidera a missão contra o Ebola.
A maior parte dos esforços da UA na Libéria é focada no Condado Montserrado, que abriga a capital e maior cidade do país, Monróvia.
País mais atingido pela doença, a Libéria tem visto um declínio acentuado no número de novas infecções, gerando otimismo de que o surto pode estar chegando ao fim.
"A campanha, de chegar a zero antes do Natal, continua", disse o ministro-assistente da Saúde da Libéria, Tolbert Nyenswah. "Nós ainda estamos tendo entre cinco e 10 casos por dia na Libéria, e isso é muito."
(Reportagem de James Harding Giahyue)