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Ouro reduz ganhos, mas permanece perto de alta de 12 semanas

Publicado 13.01.2015, 12:58
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Investing.com – O ouro atingiu altas de 12 semanas hoje, antes reduzir alguns desses ganhos, uma vez que o dólar norte-americano se fortaleceu e os mercados de ações se recuperaram das perdas do dia anterior.

Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os futuros de ouro com vencimento em fevereiro subiram 0,92%, atingindo uma alta da sessão de US$ 1.244,30 por onça-troy, o nível mais alto desde 23 de outubro, antes de serem negociados a US$ 1.235,80 nas negociações norte-americanas da manhã, subindo US$ 3,00 ou 0,24%.

Um dia antes, o ouro saltou US$ 16,70, ou 1,37%, para US$ 1.232,80, uma vez que grandes perdas nos mercados de petróleo e de ações levaram os investidores em direção a ativos tradicionais que representam portos-seguros.

Espera-se que os futuros encontrem apoio em US$ 1.217,50, a baixa de 12 de janeiro, e resistência em US$ 1.250,20, a alta de 22 de outubro.

O índice do dólar, que avalia o dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, pairou perto de uma alta de 12 anos, uma vez que os preços do petróleo continuaram sendo liquidados, somando-se às preocupações com as perspectivas de crescimento global e inflação.

Os preços do petróleo Brent negociados em Londres caíram US$ 1,66, ou 3,41%, ficando em US$ 47,07 por barril, ao passo que o petróleo Nymex recuou US$ 1,46, ou 3,16%, atingindo US$ 44,62.

As ações norte-americanas ficaram em alta após a abertura hoje, depois de dois dias de perdas na S&P 500, uma vez que resultados otimistas da Alcoa ajudou a aliviar as preocupações em relação à temporada de resultados corporativos.

O euro estava sendo negociado perto de uma baixa de nove anos, em meio a expectativas de que o Banco Central Europeu (BCE) vai aderir completamente à flexibilização quantitativa (QE), em sua próxima reunião em 22 de janeiro.

Ouro permaneceu apoiado após o mais recente relatório de emprego dos EUA, divulgado na semana passada, ter mostrado uma queda inesperada nos salários por hora, o que sugere que o Banco Central dos EUA (Fed) pode manter as taxas inalteradas por mais tempo.

O metal precioso perdeu aproximadamente 2% em 2014, em meio a indicações de um fortalecimento da recuperação econômica dos EUA forçará o Banco Central (Fed) a começar a elevar as taxas de juros mais cedo e mais rápido do que se pensava anteriormente.

Uma demora no aumento das taxas de juros pode ser vista como um sentimento de alta para o ouro, por diminuir o custo relativo da compra do metal, que não oferece aos investidores qualquer pagamento semelhante e garantido.

Também na Comex, os futuros da prata com vencimento em março avançaram 42,9 centavos, ou 2,59%, para US$ 16,99 por onça-troy, após atingir uma alta diária de US$ 17,13, o nível mais alto desde 15 de dezembro.

Nas negociações de metais, o cobre com vencimento em março caiu 7,5 centavos, ou 2,74%, para US$ 2,651 por libra, após ter atingido uma baixa diária de US$ 2,639, um nível não visto desde agosto de 2009.

Os fortes dados comerciais oriundos da China, o maior consumidor de cobre do mundo, não conseguiram impulsionar o sentimento.

A nação asiática registrou um superávit comercial de US$ 49,6 bilhões em dezembro, em consonância com as expectativas. As exportações saltaram de 9,7% em dezembro, mas as importações aumentaram 2,4%, uma projeção menor do que a esperada, apontando para a fraca demanda interna.

De acordo com os dados, a China importou 420.000 toneladas de cobre em dezembro, inalterado desde novembro.



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