BARCELONA (Reuters) - Um embalado Novak Djokovic se tornou o principal pretendente a dar um fim, em junho, ao domínio de Rafael Nadal em Roland Garros, mas o tenista espanhol disse que o sérvio não representa uma ameaça diferente em relação ao que já enfrentou antes.
O sérvio, número um do mundo, tem demonstrado uma excelente forma nas últimas semanas, ganhando 17 partidas seguidas e tornando-se o primeiro homem a conquistar os três primeiros torneios Masters da temporada.
Djokovic derrotou Nadal confortavelmente no saibro durante as semifinais de Monte Carlo, na semana passada, com um contundente 6-3 e 6-3, num grande incentivo para que tente completar sua coleção de troféus de Grand Slam com sua primeira taça do Aberto da França.
Mas, no que depender de Nadal, este ano não será diferente de 2011, 2012 e 2013.
"Djokovic era bom em 2011, 2012, 2013 e também em 2015. Algumas vezes ganha mais e outras ganha menos", disse Nadal, que venceu nove troféus de Roland Garros nos últimos 10 anos, a jornalistas.
"É difícil vencer o tempo todo. Djokovic era tão bom em 2011 como é agora. Teve um ano impecável em 2011, como está tendo em 2015", destacou ele.
O tenista espanhol afirmou que não restam dúvidas a respeito do domínio absoluto de Djokovic na temporada.
"Tenho que felicitá-lo. O resto dos jogadores tem que aceitar que, nesse momento, ele é o melhor do mundo, com tudo que conquistou neste ano", acrescentou Nadal, que tem tido uma temporada irregular após retornar, em janeiro, de uma demorada lesão e de uma pausa por doença.
"Neste ano tenho que fazer as coisas certas, voltar a um nível muito elevado para enfrentá-lo... Me sinto muito melhor que há algumas semanas. Vou tentar chegar o mais longe que possa e jogar o melhor possível, superando o nível que mostrei em Monte Carlo", acrescentou.
(Reportagem de Pritha Sarkar)