(Reuters) - As Procuradorias-Gerais dos Estados de Nova York e Connecticut estão investigando as negociações da Apple com empresas de música buscando sinais de potenciais violações antitruste.
Os procuradores-gerais querem saber se as gravadoras entraram em conluio ou foram pressionadas a favorecer o serviço por assinatura de músicas pagas da Apple, que foi lançado na segunda-feira.
A empresa lançou o Apple Music na segunda-feira, um serviço de transmissão de faixas por 9,99 dólares por mês que provavelmente vai alterar as dinâmicas de como consumidores ouvem músicas, enquanto a indústria fonográfica enfrenta quedas em downloads e tenta encontrar novas maneiras de fazer com que pessoas paguem por músicas.
Em carta enviada à Procuradoria-Geral de Nova York, a Universal Music Group disse que não tem acordos com a Apple ou companhias de música como Sony Music e Warner Music que bloqueiem a disponibilidade de serviços gratuitos ou sustentados por anúncios, ou que a proíbam de licenciar suas obras gravadas para qualquer serviço de transmissão de músicas.
A Universal Music disse também que oferece conteúdo exclusivo limitado para alguns serviços de transmissão de músicas onde tal exclusividade não faz parte de um acordo para restringir a concorrência.
Um porta-voz da Apple não quis comentar sobre a investigação. A Reuters não pôde entrar em contato com o Procurador-Geral de Connecticut, George Jepsen, para obter comentários fora do horário comercial regular nos EUA.
(Por Supriya Kurane)