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Argentina define principais candidatos à Presidência em primárias no domingo

Publicado 06.08.2015, 20:13
Atualizado 06.08.2015, 20:16
© Reuters. Propaganda política de candidatos à Presidência da Argentina

BUENOS AIRES (Reuters) - A Argentina realizará eleições presidenciais primárias no próximo domingo, quando serão definidos os principais candidatos para a eleição geral de 25 de outubro, quando analistas preveem uma polarização entre a coalizão governista Frente para Vitória e a oposicionista de centro-direita PRO.

A elevada inflação, o estancamento da economia, a pobreza e a insegurança são alguns dos principais problemas a serem enfrentados pelo presidente que assumir o governo argentino em dezembro.

A seguir, veja as principais propostas eleitorais dos candidatos:

DANIEL SCIOLI, CANDIDATO GOVERNISTA

- Propõe uma abordagem gradual dos principais problemas da macroeconomia, como inflação e um controle cambial para os poupadores.

- Reduzir a inflação a um ritmo de 5 pontos percentuais por ano para alcançar um nível de um dígito num prazo de quatro anos. Os preços, segundo analistas privados, sobem cerca de 25 por cento por ano.

- Redução do déficit fiscal primário, que chegou a 4,365 bilhões de dólares em 2014.

- Incentivo aos investimentos para aumentar as exportações.

- Reduzir impostos para a exportação de alguns grãos, como trigo e milho.

- Negociação com credores que processaram o país, ou os chamados "holdouts" com firmeza, embora espera-se que ele seja mais flexível do que o atual governo.

- A petroleira YPF e a companhia aérea Aerolíneas Argentinas continuarão nas mãos do Estado.

- Manutenção do programa social Ajuda Universal por Filho (AUH).

- Aplicação em nível nacional de um projeto para implementar forças policiais locais que complementem a polícia provincial.

MAURICIO MACRI, OPOSIÇÃO

- Abertura a investimentos estrangeiros, reduzindo os controles comerciais e de câmbio que têm afetado a economia.

- O PRO se comprometeu a reduzir a inflação para um dígito em dois anos.

- Reduzir o déficit fiscal.

- Abandono das restrições para compra de dólares para poupadores.

- Reforma do órgão de estatísticas Indec, que está sob intervenção do atual governo desde 2009 e é duramente questionado pela credibilidade de seus números.

- Suspensão de limites das exportações do setor agropecuário e eliminação dos impostos às exportações, conhecidos como "retenções". Sobre a soja, principal cultivo do país, as retenções serão eliminadas de forma gradual.

- Manutenção da petroleira YPF, principal empresa do país, sob controle estatal.

- Negociação de um acordo com "holdouts" para evitar pagar a totalidade da dívida em litígio judicial nos Estados Unidos.

© Reuters. Propaganda política de candidatos à Presidência da Argentina

- Continuidade do programa social AUH, que beneficia milhões de famílias de baixa renda.

- Criação de uma Agência Nacional Contra o Crime Organizado e desenvolvimento de um sistema integral de estatísticas criminais.

(Reportagem de Juliana Castilla)

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