Nova York, 23 fev (EFE).- O índice Dow Jones Industrial, o principal de Wall Street, fechou nesta quinta-feira em alta de 0,36%, em um dia marcado por dados positivos sobre o mercado de trabalho americano.
Segundo resultados provisórios, esse indicador, que reúne 30 das maiores empresas americanas, somou 46,02 pontos, para 12.984,69. Já o índice seletivo S&P 500 subiu 0,43% até 1.363,46, e o indicador da bolsa eletrônica, a Nasdaq, ascendeu 0,81% para 2.956,98.
O pregão foi influenciado pela divulgação do número semanal de pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos, que se manteve na semana passada em sua cota mais baixa desde 2008, e que pesou mais que as previsões de uma suave recessão na zona do euro neste trimestre feitas pela Comissão Europeia.
Dessa maneira, dois terços dos componentes do Dow Jones fecharam em terreno positivo, mas o índice foi pressionado em baixa pela forte queda de 6,53% do grupo informático HP, que após o fechamento do último pregão revelou que no primeiro trimestre de seu ano fiscal 2012 seu lucro anualizado caiu 43,6%.
Nesse índice também foi destaque o retrocesso da farmacêutica Pfzier (-1,54%), enquanto o lado positivo foi liderado pela Procter & Gamble (3,07%), após anunciar um plano de corte para os próximos quatro anos de US$ 10 bilhões, que incluirá 4.100 demissões neste ano.
As outras altas significativas do Dow Jones foram da tecnológica IBM (1,93%) e dos bancos JPMorgan Chase (1,1%) e Bank of America (0,88%).
Fora desse índice, a cadeia de varejo Sears disparou 18,66% após informar perdas no último trimestre do ano, mas revelar um plano para arrecadar entre US$ 400 milhões e US$ 500 milhões.
Impressionante foi a alta de 77,54% da farmacêutica Vivus, impulsionada depois que a Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA, na sigla em inglês) liberou seu remédio contra a obesidade.
Em outros mercados, o petróleo do Texas subiu 1,45% e fechou em US$ 107,83 por barril, o ouro subiu para US$ 1.786,3 a onça, o dólar perdia terreno frente ao euro (cotado a US$ 1,3373) e a rentabilidade da dívida pública americana a dez anos retrocedia para 2%. EFE