Investing.com – O euro subiu e atingiu diversas altas mensais em relação ao dólar norte-americano e ao iene na sexta-feira, em meio ao otimismo cada vez maior de que a crise da dívida da zona do euro esteja diminuindo e antes de uma segunda operação de liquidez do Banco Central Europeu (BCE), na próxima semana.
A Grécia apresentou uma oferta de troca dos títulos públicos para os credores do setor privado na sexta-feira, convidando-os formalmente a trocar suas participações na dívida do governo por novos títulos. O euro também encontrou apoio depois que o leilão da dívida do governo italiano viu caírem os custos dos financiamentos de curto prazo, tranquilizando os investidores quanto à diminuição da ameaça de contágio da Grécia.
O BCE deve lançar uma segunda operação de liquidez na próxima semana, oferecendo um número ilimitado de empréstimos de três anos aos credores europeus, depois que o banco realizou uma operação semelhante bem-sucedida em dezembro.
Enquanto isso, o iene, que tem estado sob pressão desde a decisão do Banco do Japão, no início deste mês, de aumentar a flexibilização da política monetária, caiu para uma baixa de quatro meses em relação ao euro e atingiu seu nível mais alto desde julho em relação ao dólar norte-americano.
A procura pelo iene também foi prejudicada após dados oficiais terem mostrado que o Japão registrou um déficit comercial recorde em janeiro, afastando as preocupações de que um iene forte está tendo impacto negativo sobre a economia, em grande parte exportadora, do país.
Na segunda-feira, a agência de classificação Standard & Poor’s disse que a previsão quanto à classificação de crédito soberano AA do Japão permaneceu negativa e alertou que esperava que a flexibilidade fiscal do país “continuasse diminuindo”.
O apetite ao risco também foi impulsionado por dados norte-americanos melhores. Um relatório da Universidade de Michigan, emitido na sexta-feira, mostrou que seu índice de confiança do consumidor subiu para 75,3 este mês, partindo de 75 de janeiro.
Na sexta-feira, o Ministério do Trabalho dos EUA informou que a quantidade de pessoas entrando com pedido inicial de auxílio-desemprego, na semana que terminou em 18 de fevereiro, manteve-se em 351.000, o menor número desde março de 2008.
A libra esterlina subiu em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira, após dados oficiais terem mostrado que, enquanto produto interno bruto (PIB) do Reino Unido contraiu 0,2% no quarto trimestre, os gastos dos consumidores cresceram 0,5%, o primeiro aumento trimestral em 18 meses, e as exportações subiram 2,3%.
No início da semana, a libra esterlina caiu acentuadamente depois que a ata da reunião de fevereiro do Banco da Inglaterra mostrou que dois membros consideraram um aumento ainda maior nas medidas de flexibilização monetária do que as implantadas pelo banco este mês.
Na próxima semana, os mercados estarão observando o progresso dos assuntos da zona do euro, com investidores de olho na aceitação, por parte do BCE, da operação de financiamento de quarta-feira, bem como no resultado de votos na Finlândia e na Alemanha para o resgate da Grécia.
Os investidores também vão se concentrar nos dados norte-americanos de quarta-feira falando sobre o crescimento econômico no quarto trimestre, a fim de medir a força da recuperação econômica do país.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 27 de feveiro
A Nova Zelândia deve produzir dados oficiais sobre a balança comercial, a diferença de valor entre as mercadorias importadas e exportadas.
Na zona euro, o BCE deve divulgar um relatório sobre a sua oferta monetária M3, que se refere à mudança na quantidade total da moeda nacional em circulação e depositada nos bancos. Enquanto isso, câmara dos deputados da Alemanha deve realizar uma sessão extraordinária para votar na questão do resgate da Grécia.
No final do dia, os EUA devem publicar dados sobre as vendas pendentes de casas, o principal indicador de saúde econômica.
Terça-feira, 28 de fevereiro
O Japão deve divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo, o indicador primário dos gastos dos consumidores, que representa a maior parte da atividade econômica geral do país.
Na zona euro, o grupo de pesquisa de mercado Gfk deve produzir um relatório sobre o clima do consumidor alemão. A Alemanha deve divulgar dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor (IPC), que representa a maior parcela da inflação geral do país.
Ainda na Europa, a Suíça deve produzir um relatório oficial sobre o nível de emprego no país, um indicador importante dos gastos dos consumidores. No final do dia, Thomas Jordan, presidente interino do Banco Nacional da Suíça, deve se pronunciar.
O Reino Unido deve divulgar dados sobre as vendas realizadas, um indicador essencial dos gastos dos consumidores.
No final da terça-feira, os EUA devem produzir dados oficiais sobre as encomendas de bens duráveis, um indicador importante da produção, seguidos por dados da indústria sobre a inflação dos preços das habitações e sobre a confiança do consumidor.
Quarta-feira, 29 de fevereiro
A Nova Zelândia deve publicar dados oficiais sobre os alvarás de construção, um indicador importante da atividade futura de construção, seguidos de um relatório sobre a confiança empresarial. Enquanto isso, o Japão deve divulgar dados preliminares sobre a produção industrial.
A Austrália deve produzir dados da indústria sobre as vendas de casas novas, bem como dados oficiais sobre as vendas no varejo, sobre o trabalho de construção feito e sobre o crédito ao setor privado.
O Reino Unido deve divulgar um relatório sobre a confiança do consumidor, enquanto o Banco da Inglaterra deve publicar dados sobre a capacidade de financiamento a pessoas físicas. Enquanto isso, a Suíça deve publicar um relatório sobre o barômetro econômico KOF, que é uma leitura combinada de 12 indicadores econômicos.
A zona do euro deve produzir dados oficiais sobre os gastos dos consumidores franceses e sobre a variação no desemprego da Alemanha, seguidos de um relatório sobre o índice de preços ao consumidor (IPC) no bloco da moeda única. Ainda na Europa, o parlamento da Finlândia deve votar na questão do resgate da Grécia, enquanto o BCE deve lançar sua segunda operação de refinanciamento.
Os EUA devem divulgar um relatório preliminar sobre o PIB do quarto trimestre, a medida mais ampla da atividade econômica e o indicador primário da saúde econômica. O país também deve divulgar um relatório sobre atividade manufatureira na área de Chicago.
Também na quarta-feira, o presidente do Federal Reserve (Fed), Ben Bernanke, deve depor sobre o relatório semestral de política monetária perante o Comitê de Serviços Financeiros da Câmara, em Washington.
Quinta-feira, 1 de março
O Japão deve divulgar dados oficiais sobre as despesas de capital, um indicador essencial da saúde econômica. Enquanto isso, a Austrália deve produzir dados oficiais sobre os alvarás de construção, bem como sobre as despesas de capital privado, um sinal importante de saúde econômica.
A Suíça deve publicar um relatório oficial sobre o PIB do quarto trimestre, seguido por dados da indústria sobre a atividade empresarial. Ainda na Europa, o Reino Unido deve divulgar um relatório sobre a inflação dos preços das habitações, bem como dados sobre a atividade manufatureira.
Na zona euro, devem ser divulgados dados finais sobre a atividade industrial, seguidos de uma estimativa preliminar do índice de preços ao consumidor e de um relatório oficial sobre o índice de desemprego. Os líderes da União Europeia devem participar do primeiro de dois dias de uma reunião de cúpula em Bruxelas.
Também na quinta-feira, o Canadá deve produzir dados oficiais sobre o balanço das transações correntes e sobre a inflação dos preços de matérias-primas, um indicador essencial da inflação ao consumidor.
Os EUA devem divulgar dados oficiais sobre os pedidos de auxílio-desemprego, bem como sobre as despesas de consumo pessoal e gastos pessoais. Enquanto isso, o Instituto de Gestão de Abastecimento (ISM) deve produzir um relatório sobre a atividade manufatureira. Além disso, o presidente do Fed, Bernanke, deve depor pelo segundo dia consecutivo perante o Comitê de Serviços Financeiros da Câmara.
Sexta-feira, 2 de março
O Japão deve produzir dados oficiais sobre os gastos domésticos, que representa a maior parcela da atividade econômica global do país, seguidos por um relatório sobre o índice de preços ao consumidor em Tóquio.
Na zona euro, devem ser publicados dados oficiais sobre as vendas alemãs do varejo, enquanto os líderes da União Europeia devem realizar o segundo dia da reunião de cúpula, em Bruxelas.
O Reino Unido deve divulgar dados da indústria sobre a inflação dos preços das habitações, assim como um relatório sobre o crescimento do setor de construção.
O Canadá deve resumir a semana com um conjunto de dados oficiais sobre o PIB do país.
A Grécia apresentou uma oferta de troca dos títulos públicos para os credores do setor privado na sexta-feira, convidando-os formalmente a trocar suas participações na dívida do governo por novos títulos. O euro também encontrou apoio depois que o leilão da dívida do governo italiano viu caírem os custos dos financiamentos de curto prazo, tranquilizando os investidores quanto à diminuição da ameaça de contágio da Grécia.
O BCE deve lançar uma segunda operação de liquidez na próxima semana, oferecendo um número ilimitado de empréstimos de três anos aos credores europeus, depois que o banco realizou uma operação semelhante bem-sucedida em dezembro.
Enquanto isso, o iene, que tem estado sob pressão desde a decisão do Banco do Japão, no início deste mês, de aumentar a flexibilização da política monetária, caiu para uma baixa de quatro meses em relação ao euro e atingiu seu nível mais alto desde julho em relação ao dólar norte-americano.
A procura pelo iene também foi prejudicada após dados oficiais terem mostrado que o Japão registrou um déficit comercial recorde em janeiro, afastando as preocupações de que um iene forte está tendo impacto negativo sobre a economia, em grande parte exportadora, do país.
Na segunda-feira, a agência de classificação Standard & Poor’s disse que a previsão quanto à classificação de crédito soberano AA do Japão permaneceu negativa e alertou que esperava que a flexibilidade fiscal do país “continuasse diminuindo”.
O apetite ao risco também foi impulsionado por dados norte-americanos melhores. Um relatório da Universidade de Michigan, emitido na sexta-feira, mostrou que seu índice de confiança do consumidor subiu para 75,3 este mês, partindo de 75 de janeiro.
Na sexta-feira, o Ministério do Trabalho dos EUA informou que a quantidade de pessoas entrando com pedido inicial de auxílio-desemprego, na semana que terminou em 18 de fevereiro, manteve-se em 351.000, o menor número desde março de 2008.
A libra esterlina subiu em relação ao dólar norte-americano na sexta-feira, após dados oficiais terem mostrado que, enquanto produto interno bruto (PIB) do Reino Unido contraiu 0,2% no quarto trimestre, os gastos dos consumidores cresceram 0,5%, o primeiro aumento trimestral em 18 meses, e as exportações subiram 2,3%.
No início da semana, a libra esterlina caiu acentuadamente depois que a ata da reunião de fevereiro do Banco da Inglaterra mostrou que dois membros consideraram um aumento ainda maior nas medidas de flexibilização monetária do que as implantadas pelo banco este mês.
Na próxima semana, os mercados estarão observando o progresso dos assuntos da zona do euro, com investidores de olho na aceitação, por parte do BCE, da operação de financiamento de quarta-feira, bem como no resultado de votos na Finlândia e na Alemanha para o resgate da Grécia.
Os investidores também vão se concentrar nos dados norte-americanos de quarta-feira falando sobre o crescimento econômico no quarto trimestre, a fim de medir a força da recuperação econômica do país.
Antecipando-se à próxima semana, a Investing.com compilou uma lista desses e de outros eventos significativos que podem afetar os mercados.
Segunda-feira, 27 de feveiro
A Nova Zelândia deve produzir dados oficiais sobre a balança comercial, a diferença de valor entre as mercadorias importadas e exportadas.
Na zona euro, o BCE deve divulgar um relatório sobre a sua oferta monetária M3, que se refere à mudança na quantidade total da moeda nacional em circulação e depositada nos bancos. Enquanto isso, câmara dos deputados da Alemanha deve realizar uma sessão extraordinária para votar na questão do resgate da Grécia.
No final do dia, os EUA devem publicar dados sobre as vendas pendentes de casas, o principal indicador de saúde econômica.
Terça-feira, 28 de fevereiro
O Japão deve divulgar dados oficiais sobre as vendas no varejo, o indicador primário dos gastos dos consumidores, que representa a maior parte da atividade econômica geral do país.
Na zona euro, o grupo de pesquisa de mercado Gfk deve produzir um relatório sobre o clima do consumidor alemão. A Alemanha deve divulgar dados oficiais sobre o índice de preços ao consumidor (IPC), que representa a maior parcela da inflação geral do país.
Ainda na Europa, a Suíça deve produzir um relatório oficial sobre o nível de emprego no país, um indicador importante dos gastos dos consumidores. No final do dia, Thomas Jordan, presidente interino do Banco Nacional da Suíça, deve se pronunciar.
O Reino Unido deve divulgar dados sobre as vendas realizadas, um indicador essencial dos gastos dos consumidores.
No final da terça-feira, os EUA devem produzir dados oficiais sobre as encomendas de bens duráveis, um indicador importante da produção, seguidos por dados da indústria sobre a inflação dos preços das habitações e sobre a confiança do consumidor.
Quarta-feira, 29 de fevereiro
A Nova Zelândia deve publicar dados oficiais sobre os alvarás de construção, um indicador importante da atividade futura de construção, seguidos de um relatório sobre a confiança empresarial. Enquanto isso, o Japão deve divulgar dados preliminares sobre a produção industrial.
A Austrália deve produzir dados da indústria sobre as vendas de casas novas, bem como dados oficiais sobre as vendas no varejo, sobre o trabalho de construção feito e sobre o crédito ao setor privado.
O Reino Unido deve divulgar um relatório sobre a confiança do consumidor, enquanto o Banco da Inglaterra deve publicar dados sobre a capacidade de financiamento a pessoas físicas. Enquanto isso, a Suíça deve publicar um relatório sobre o barômetro econômico KOF, que é uma leitura combinada de 12 indicadores econômicos.
A zona do euro deve produzir dados oficiais sobre os gastos dos consumidores franceses e sobre a variação no desemprego da Alemanha, seguidos de um relatório sobre o índice de preços ao consumidor (IPC) no bloco da moeda única. Ainda na Europa, o parlamento da Finlândia deve votar na questão do resgate da Grécia, enquanto o BCE deve lançar sua segunda operação de refinanciamento.
Os EUA devem divulgar um relatório preliminar sobre o PIB do quarto trimestre, a medida mais ampla da atividade econômica e o indicador primário da saúde econômica. O país também deve divulgar um relatório sobre atividade manufatureira na área de Chicago.
Também na quarta-feira, o presidente do Federal Reserve (Fed), Ben Bernanke, deve depor sobre o relatório semestral de política monetária perante o Comitê de Serviços Financeiros da Câmara, em Washington.
Quinta-feira, 1 de março
O Japão deve divulgar dados oficiais sobre as despesas de capital, um indicador essencial da saúde econômica. Enquanto isso, a Austrália deve produzir dados oficiais sobre os alvarás de construção, bem como sobre as despesas de capital privado, um sinal importante de saúde econômica.
A Suíça deve publicar um relatório oficial sobre o PIB do quarto trimestre, seguido por dados da indústria sobre a atividade empresarial. Ainda na Europa, o Reino Unido deve divulgar um relatório sobre a inflação dos preços das habitações, bem como dados sobre a atividade manufatureira.
Na zona euro, devem ser divulgados dados finais sobre a atividade industrial, seguidos de uma estimativa preliminar do índice de preços ao consumidor e de um relatório oficial sobre o índice de desemprego. Os líderes da União Europeia devem participar do primeiro de dois dias de uma reunião de cúpula em Bruxelas.
Também na quinta-feira, o Canadá deve produzir dados oficiais sobre o balanço das transações correntes e sobre a inflação dos preços de matérias-primas, um indicador essencial da inflação ao consumidor.
Os EUA devem divulgar dados oficiais sobre os pedidos de auxílio-desemprego, bem como sobre as despesas de consumo pessoal e gastos pessoais. Enquanto isso, o Instituto de Gestão de Abastecimento (ISM) deve produzir um relatório sobre a atividade manufatureira. Além disso, o presidente do Fed, Bernanke, deve depor pelo segundo dia consecutivo perante o Comitê de Serviços Financeiros da Câmara.
Sexta-feira, 2 de março
O Japão deve produzir dados oficiais sobre os gastos domésticos, que representa a maior parcela da atividade econômica global do país, seguidos por um relatório sobre o índice de preços ao consumidor em Tóquio.
Na zona euro, devem ser publicados dados oficiais sobre as vendas alemãs do varejo, enquanto os líderes da União Europeia devem realizar o segundo dia da reunião de cúpula, em Bruxelas.
O Reino Unido deve divulgar dados da indústria sobre a inflação dos preços das habitações, assim como um relatório sobre o crescimento do setor de construção.
O Canadá deve resumir a semana com um conjunto de dados oficiais sobre o PIB do país.