CARACAS (Reuters) - As forças de segurança da Venezuela tomaram posições do lado de fora do escritório da Procuradoria-Geral do país neste sábado, um dia depois de o governo empossado a Assembleia Constituinte que procuradora-geral afirmou ter sido eleita de maneira fraudulenta.
A procuradora, Luisa Ortega, pediu a uma corte local para interromper a posse da nova Assembleia Constituinte de 545 membros do país, citando alegações de que o governo forjou os resultados da votação que a criou. No entanto, a Assembleia foi instalada na sexta-feira, apesar de protestos da oposição, que boicotou a eleição.
O novo órgão legislativo não tem seus poderes controlados.
Ele pode reescrever a Constituição, rearranjar as instituições estatais e permitir que o presidente socialista Nicolas Maduro governe por meio de decretos.
Os membros da Assembleia disseram que demitiriam Ortega na primeira chance que tivessem. Levou menos de 24 horas da posse da Assembleia para que seu gabinete fosse isolado.
Ortega, em um tuíte, pediu à comunidade internacional que denuncie o que ela chamou de "ação arbitrária".
(Reportagem de Hugh Bronstein e Corina Pons)