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Governo analisará pedido de companhias aéreas para atenuar alta do dólar

Publicado 21.08.2013, 13:57

Rio de Janeiro, 21 ago (EFE).- O governo está analisando as medidas propostas pelas companhias aéreas para minimizar os efeitos da valorização do dólar, o que aumentou os custos dos combustíveis e provocou uma alta das passagens, segundo fontes da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República (SAC-PR) afirmaram à Agência Efe.

"O governo analisará durante os próximos dez dias o conjunto de propostas apresentadas pelas empresas aéreas para atenuar os efeitos da mudança no setor", disseram as fontes.

A Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear), que reúne as seis maiores companhias do país, entre elas TAM, Gol, Azul e Avianca, propôs ontem ao secretário de Aviação Civil, Wellington Moreira Franco, nove medidas concretas.

As companhias aéreas alegam que 57% de seus custos de operação dependem do dólar, por isso a desvalorização do real tem um grande peso sobre suas operações.

O real brasileiro se desvalorizou 7,5% no último mês e 15,4% ao longo do ano.

Segundo as empresas, diante da forte alta do dólar os preços das passagens terão que continuar subindo ou o número de voos diminuir, já que a desvalorização começou a afetar os resultados financeiros.

O grupo Latam Airlines Group, a maior companhia aérea da América Latina, fruto da fusão da TAM e da chilena LAN, atribuiu à desvalorização do real parte das perdas de US$ 329,8 milhões registrada no segundo trimestre.

Segundo a Latam, a desvalorização de 10,4% do real entre 31 de março e 30 de junho gerou uma perda não operacional de US$ 361 milhões.

Para atenuar os efeitos da alta do dólar as companhias aéreas solicitaram medidas como isenções de impostos e a redução dos custos sobre o combustível de aviões.

A Abear admitiu que as companhias aéreas elevaram suas tarifas aéreas em cerca de 4% nos últimos dois meses para compensar parte das perdas.

"Nossa primeira demanda é uma nova fórmula de calcular o preço do querosene de avião, que aproxime o custo do combustível no Brasil aos custos internacionais", afirmou o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz.

"O querosene tem um custo entre 30% e 40% maior no Brasil do que em qualquer dos países com uma quantidade de passageiros semelhantes", acrescentou o diretor presidente da Gol, Paulo Kakinoff.

A patronal também pediu uma medida para reduzir e unificar o imposto sobre mercadorias que os estados cobram sobre o combustível.

A Abear quer uma redução do imposto para até 6%, contra o 12%-25% cobrado dependendo do estado. As companhias aéreas também solicitaram uma redução das tarifas aeroportuárias que são cobradas das empresas aéreas e dos passageiros. EFE

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