Por Daniel Trotta
HAVANA (Reuters) - Cuba e seus aliados latino-americanos e caribenhos mais próximos se reuniram em Havana nesta segunda-feira para delinear planos para proteger seus países do Ebola e buscar maneiras de ajudar o oeste da África.
O pior surto de Ebola já registrado matou mais de 4.500 pessoas desde março, a maioria na Libéria, em Serra Leoa e na Guiné.
Nenhum caso ainda foi relatado na América Latina ou no Caribe, mas o vírus já chegou aos Estados Unidos e à Espanha.
A cúpula em Cuba, que almeja manter o Ebola à distância, reúne autoridades de alto escalão da Aliança Bolivariana para as Américas (Alba): Cuba, Venezuela, Bolívia, Equador, Nicarágua, Antígua e Barbuda, São Vicente e Grenadinas, Santa Lúcia e Dominica.
O encontro também pretende ajudar a conter a disseminação do Ebola na África Ocidental. Cuba fez uma contribuição significativa enviando 165 médicos e enfermeiras para Serra Leoa, e outros 296 agentes de saúde devem partir para Libéria e Guiné nesta semana.
Autoridades da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Panamericana de Saúde (Opas) também participam da cúpula.