Nova York, 10 abr (EFE).- O petróleo do Texas fechou nesta terça-feira em baixa de 1,4%, aos US$ 101,02 o barril, arrastado pela queda das bolsas somada à advertência do Fundo Monetário Internacional (FMI) de que a crise econômica atual será "mais dolorosa e duradoura" do que as do passado.
No fim da segunda sessão da semana na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os contratos futuros do Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve) para entrega em maio recuaram US$ 1,44 ao preço do fechamento da segunda-feira.
O "ouro negro" chegou assim ao menor valor ao fim do dia em quase oito semanas. Em 14 de fevereiro, o barril fechou a US$ 100,74.
A cotação do petróleo foi pressionada nesta terça-feira para baixo pela queda das bolsas mundiais, entre as quais Wall Street, cujo principal indicador, o Dow Jones Industrial, perdia 1,23% no meio do pregão.
Para combater a atual falta de combustível, o FMI recomendou aos Governos reservar receitas fiscais durante as altas de preços e aumentar a despesa durante as desacelerações para estabilizar a economia.
Ambos os fatores influenciaram mais na cotação do WTI do que o dado sobre a balança comercial da China, o primeiro consumidor energético mundial ao lado dos EUA e que retornou em março ao caminho do superávit depois de registrar no déficit no mês anterior.
Os contratos de gasolina perderam US$ 0,05 com vencimento em maio, ao valor de US$ 3,24 por galão (3,78 litros).
Já os pedidos de gasóleo para calefação para entrega no mesmo mês recuaram US$ 0,05, fechando a US$ 3,09 o galão.
Os contratos de gás natural com vencimento em maio desceram US$ 0,07 e terminaram a sessão em US$ 2,03 a cada 1 mil pés cúbicos. EFE