WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deve anunciar nesta quarta-feira que vai chamar de volta até 30 de abril quase todos os 1.300 militares norte-americanos que estão na África Ocidental em campanha de combate ao Ebola, disse a Casa Branca em comunicado.
Obama, que foi execrado no ano passado por demorar a responder ao surto de Ebola, vai realizar um evento na Casa Branca para mostrar como a liderança dos EUA ajudou a conter a epidemia, que já matou quase 9.000 pessoas, principalmente em Guiné, Libéria e Serra Leoa.
O número de novos casos semanais caiu para cerca de 150 em relatórios recentes, abaixo dos mais de 1.000 novos casos por semana de outubro, informou a Casa Branca.
"Estamos encorajados pelo número em queda de novos casos de Ebola na África Ocidental, mas continuamos preocupados com o recente aumento de casos em Guiné, e a incapacidade de acentuar a redução de casos em Serra Leoa", disse a Casa Branca.
"Além disso, considerando que um único caso pode resultar numa intensificação do vírus, não podemos perder o foco", acrescentou a Casa Branca.
Segundo o governo dos EUA, cerca de 100 militares norte-americanos vão permanecer na África Ocidental para auxiliar nas operações em andamento contra a doença.
(Reportagem de Roberta Rampton)