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Dólar cai forte ante real com apetite por risco no exterior; investidores reagem à ata do Copom

Publicado 23.06.2020, 09:14
Atualizado 23.06.2020, 10:15
© Reuters. (Blank Headline Received)

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Por Luana Maria Benedito

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar ampliava as perdas contra o real nos primeiros negócios desta terça-feira, refletindo o clima otimista no exterior em meio a sinais de recuperação da atividade e de alívio nas relações entre Estados Unidos e China, enquanto os investidores locais reagiam à ata do Copom.

Às 10:13, o dólar recuava 1,88%, a 5,1730 reais na venda, enquanto o principal contrato de dólar futuro caía 1,71%, a 5,1645 reais.

Segundo Flávio Serrano, economista-chefe do banco Haitong, o movimento desta terça-feira reflete uma mudança em relação à aversão a risco vista no dia anterior, quando os investidores saíram de ativos de maior volatilidade, como ações e algumas moedas emergentes.

"Hoje há uma redução desse movimento, é um dia melhor. Os dados de atividade da Europa vieram bons, mais fortes do que se esperava, e as economias seguem reabrindo", afirmou.

A pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI) divulgada nesta terça-feira mostrou que a contração histórica da economia da zona do euro diminuiu de novo este mês já que várias empresas que haviam sido forçadas a fechar as portas para conter a disseminação do coronavírus reabriram.

Também colaborando para o sentimento, o assessor comercial da Casa Branca, Peter Navarro, voltou atrás em suas declarações de que o pacto comercial entre EUA e China estaria "acabado", dizendo que seus comentários foram tirados do contexto, enquanto o presidente norte-americano, Donald Trump, confirmou no Twitter que o acordo está "totalmente intacto".

Nos mercados globais, ativos de risco -- como as bolsas europeias, os futuros de Wall Street e moedas de países emergentes ou ligadas a commodities -- operavam em alta nesta terça-feira.

Já no Brasil, a atenção estava na ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em que o Banco Central avaliou que a atividade econômica brasileira atingiu o fundo do poço em abril e disse que o país já estaria próximo do limite efetivo mínimo para a taxa básica de juros, a partir do qual novos cortes seriam contraproducentes.

A redução da Selic a mínimas históricas é apontada por analistas como fator de impulso para o dólar, uma vez que torna rendimentos locais atrelados aos juros básicos menos atraentes. Outros aspectos que favorecem a busca por segurança são as incertezas políticas e econômicas no Brasil, que podem ser ainda mais agravadas caso haja uma segunda onda global de infecções por Covid-19.

© Reuters. (Blank Headline Received)

"A tendência do nosso dólar comercial, no curto e no médio prazo, continua indefinida", disse Jefferson Rugik, da Correparti Corretora. "O risco de uma segunda onda do coronavirus se torna presente, e é ele o fator de definição de uma futura tendência."

Na última sessão, o dólar negociado no mercado interbancário caiu 0,86%, a 5,2722 reais na venda.

O Banco Central fará neste pregão leilão de até 12 mil contratos de swap tradicional com vencimento em novembro de 2020 e fevereiro de 2021, para rolagem de contratos já existentes.

Últimos comentários

E a maioria dos analistas falando que a bolsa ia cair essa semana, kkk
cheio de gurus aqui..kkk e no mercado tb.
Se der uma bufa na bolsa dos EUA,,, o cheiro chega aqui rapidinho,, totalmente dependente,,,,
Mas não ia cair por conta do corte dos juros? Ha-ha-ha piadistas.
Se BC manipula o cambio e inflaçào, vendendo bilhòes da reservas de dolars, acontece isso, mas depois va pagar as consecuencias. Dolar va  fechar 2020 entre R$ 5,50/6,00 Banco Itaú corta estimativa para inflação a 1,8% em 2020 Apesar da menor expectativa para alta dos preços, o Itaú manteve cenário de Selic a 2,25% ao ano para o final de 2020 e a 3,0% ao ano para dezembro de 2021, esperando corte de 0,75 ponto percentual na taxa no encontro do Copom deste mês  O banco manteve prognóstico de dólar a 5,75 reais ao fim de 2020 e 4,50 reais em 2021. "O risco fiscal ainda elevado, a contração acentuada da atividade econômica e o cenário de juros baixos devem seguir limitando muito o fluxo de capitais para o Brasil ao longo deste ano e impedindo uma apreciação mais intensa da moeda", explicaram os analistas do Itaú no relatório.
 A resposta para o dólar ter caído parece não ser adequada e talvez não seja essa. Uma breve histórinha - é de se observar a compra de ouro que foi, esta sendo e será realizada pelo governo americano para lastrear a sua moeda. Lembre-se que a maior riqueza da China está indexada ao dólar americano, sendo em sua maioria os BONDS ou dívidas do governo de US.
 Por isso o dolar vai subir! Sào 3 anos que acerto o cambio, e tenho testimoniou Boletim Focus do BC diz que ele prevè o dolar em R$ 5,38 no final de 2020. Pra mim va fechar entre R$ 5,50/5,70. PIB serà negativo entre 8/10% no final do ano
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