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Dólar estende perdas ante real com foco em reunião de política monetária do BC

Publicado 01.02.2022, 10:08
Atualizado 01.02.2022, 10:10
© Reuters. Notas de 100 dólares
03/11/2009
REUTERS/Rick Wilking

Por Luana Maria Benedito

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar era negociado em queda frente ao real nesta terça-feira, dando sequência às fortes perdas registradas nas últimas três sessões conforme o Banco Central dá início a sua reunião de política monetária de dois dias.

A expectativa em pesquisa da Reuters é de que a taxa Selic, atualmente em 9,25% ao ano, seja elevada em 1,5 ponto percentual ao fim do encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), movimento que já havia sido sinalizado em dezembro.

Juros mais altos no Brasil tendem a beneficiar a divisa local, uma vez que tornam a rentabilidade do mercado de renda fixa doméstico mais atraente para investidores estrangeiros.

Às 10:07 (de Brasília), o dólar à vista recuava 0,43%, a 5,2829 reais na venda.

A moeda vem de uma sequência de três perdas diárias consecutivas, período em que acumulou queda de 2,44%. Na segunda-feira, o dólar fechou em 5,3059 reais, mínima desde 22 de setembro do ano passado (5,3033), encerrando janeiro como um todo em baixa de 4,80%.

Na B3), às 10:07 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,43%, a 5,3190 reais.

"É garantida uma elevação expressiva de juros, mais um ponto a favor do fluxo de estrangeiros" para o Brasil, escreveu Jason Vieira, economista-chefe da Infinity Asset, sobre a reunião do Copom desta semana.

"Enquanto os temores de elevação de juros agitam os EUA, em especial após o sinal considerado mais duro pelo Fed (Federal Reserve, banco central norte-americano) em sua última reunião, a expectativa era de que mercados como o brasileiro sofressem por conta da menor preferência do investidor global... Porém, o que se vê neste momento é um movimento mais próximo da busca do Brasil como uma opção barata e de bom rendimento."

Os formuladores de política monetária do Fed estão determinados a aumentar a taxa de juros em março, e os mercados já precificam pelo menos cinco elevações nos custos dos empréstimos ao longo deste ano nos Estados Unidos.

© Reuters. Notas de 100 dólares
03/11/2009
REUTERS/Rick Wilking

Segundo Paloma Brum, analista da Toro Investimentos, isso ainda pode vir a ser um empecilho para o desempenho do real e outras moedas de mercados emergentes "com uma saída de capital rumo (aos títulos soberanos norte-americanos), considerados os mais seguros do mundo, (que estariam) remunerando mais".

Mas, por ora, dívidas consideradas arriscadas parecem estar dando de ombros para o iminente ciclo de aperto de juros na maior economia do mundo. Nesta terça-feira, peso mexicano, rand sul-africano e dólar australiano, por exemplo, registravam ganhos expressivos contra a moeda dos Estados Unidos.

Nesta sessão, o Banco Central fará leilão de até 15 mil contratos de swap cambial tradicional para rolagem do vencimento de 1° de abril de 2022.

Últimos comentários

Selic deveria estar a 15% já. Assim dolar estaria nos 4,50. Suavizando a alta do petróleo ao menos.
Alô, vc! Ô povinho que entende tanto de mercado acionário como eu de motor de foguete! Em síntese apertadíssima: aumento de selic gera saída de $$$ do mercado de ações para títulos públicos. Entrada de dólar que faz seu preço cair pela maior circulação de moeda. É natural. Gringo vai investir nessa pocilga aqui em época de eleição? Nessa bagunça interna? Se já estamos assim hj, imagine nos meses de véspera!!!🤣🤣🤣🤣🔥🔥🔥 Selic alta e ativo financeiro seguro em ocasiões como esta, é tudo que o investidor externo quer. Quando a bolsa desabar ( voltar ao período baixista) ele começa seu processo "maléfico"👿👺👺😈 novamente. "Ciclos econômicos".
a Selic ainda está baixíssima e o dólar muitíssimo alto
Concordo plenamente com vc, por isso que eu disse que "aumento da selic" gera. Como vc pode ter notado no meu post, é uma "síntese", pois + selic gera menos atratividade de compra de ações; + entrada de dólar, o preço dessa moeda ( pela oferta maior) cai. Não estamos em desacordo. A questão é o tempo em que isso tudo ocorrerá.
Ninguém esquecerá o 22 principalmente porque tem um número que só aumenta! O 626 mil que é a meta desse genocida.
Não e 626 não, é 2 milhoes e 700 mil empregos criados em meio uma pandemia. há vc ta falando o COVID, se vai culpar ele por essas mortes, tem que culpar as do mundo inteiro.
Vai sua infeliz o que nós não esqueceremos é o que a Orcrim fez com o país,chora na cama que é quentinha .
está falando dos governadores e prefeitos que desviaram milhões destinado a saúde ou dos médicos que esconderam respiradores em paredes falsas e jogaram outros no lixo e prescreveram dipirona ?
ai, que chato, não é mesmo?   a culpa é do Bolsonaro!   O número é 22...  Anota aí para não esquecer... 22.
é claro que se os juros ficarem positivos, a probabilidade é de que o dólar venha descer um pouco mais
mercado apreensivo com a "surpresa" (já prevista e declarada pelo bc a meses, piada..)
mercado apreensivo com a "surpresax já prevista e declarada pelo bc, piada..
A mídia sempre tem a resposta! NEM sempre correta, é claro! Deveriam limitar-se a prestar a informação apenas!
por isso vai de cada um pesquisar ao invés de ficar acreditando nessas groselhas kkkk
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