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Dólar tem 5° recuo diário seguido e marca nova mínima em 9 meses, abaixo de R$5

Publicado 22.03.2022, 17:12
Atualizado 22.03.2022, 18:30
© Reuters. Recuperação do dólar confunde participantes do mercado que montaram posições apostando que a divisa norte-americana estaria em curso de tendência de queda 
20/03/2020
REUTERS/Mohamed Abd El Ghany

Por Luana Maria Benedito

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar caiu pela quinta sessão consecutiva nesta terça-feira, fechando no menor patamar em nove meses e bem abaixo da marca psicológica de 5 reais, diante de manutenção de fluxos estrangeiros para o Brasil, que tem sido visto como oportunidade de investimento em meio ao alto patamar do juro e à disparada dos preços das commodities.

A divisa norte-americana à vista recuou 0,57%, a 4,9153 reais, menor patamar para fechamento desde 24 de junho de 2021 (4,9062). Na mínima intradiária do pregão, o dólar chegou a perder 0,77%, a 4,9053 reais.

Com esse desempenho o dólar registrou seu quinto recuo diário seguido --a maior sequência do tipo desde uma série de sete baixas finda em 22 de abril de 2021--, acumulando queda de 4,71% no período.

Até agora no ano, a desvalorização da moeda norte-americana é de 11,80%, com o real liderando os ganhos globais em 2022 entre uma cesta de mais de 30 rivais.

Na B3 (SA:B3SA3), às 17:04 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,47%, a 4,9325 reais.

"O Brasil se beneficia de uma confluência de fatores: quase nenhuma exposição direta à Rússia em termos de troca, altos preços de commodities impulsionando termos de troca positivos, Selic perto de seu pico e exposição substancial a commodities", disseram em relatório estrategistas do Bank of America (NYSE:BAC) (BofA).

"À medida que a Rússia e a Ucrânia perdem seu status de produtores globais dominantes, a principal beneficiária com exportações semelhantes parece ser a América Latina."

Os preços de várias commodities, do milho ao petróleo, dispararam desde o final de fevereiro, quando o início da guerra no Leste Europeu levantou temores globais de interrupção da oferta desse tipo de produto. Além do real, outras divisas de países exportadores de commodities têm se beneficiado dos custos mais altos, como pesos colombiano e chileno, sol peruano e rand sul-africano.

Por aqui, "o alto diferencial de juros (do Brasil em relação a economias avançadas), com oportunidade no 'carry trade'", é combustível adicional para o real, escreveram analistas da Levante Investimentos, referindo-se a estratégias que buscam lucrar com moedas que oferecem rendimentos elevados.

O BofA, que espera que a Selic chegue a 13,25% neste ano, ante patamar atual de 11,75%, ressaltou que o ciclo de aperto monetário do Brasil foi bem adiantado em relação ao de outros bancos centrais importantes, incluindo o Federal Reserve, que elevou os juros em 0,25 ponto percentual na semana passada pela primeira vez desde 2018.

Juros mais altos nos EUA tendem a beneficiar o dólar globalmente, já que elevam a rentabilidade de se investir na dívida norte-americana, considerada livre de riscos.

© Reuters. Recuperação do dólar confunde participantes do mercado que montaram posições apostando que a divisa norte-americana estaria em curso de tendência de queda 
20/03/2020
REUTERS/Mohamed Abd El Ghany

O real, no entanto, tem resistido bem ao início do aperto monetário na maior economia do mundo, mesmo diante de discussões entre autoridades do Fed sobre eventualmente aumentar a dose de alta dos juros para 0,5 ponto, se necessário.

No relatório, o BofA afirmou que, historicamente, "países e setores ligados a commodities tendem a se sair bem no primeiro ano de aumentos de juros pelo Fed", destacando a boa performance do Ibovespa no início de ciclos anteriores de aperto nos EUA.

A entrada de agentes estrangeiros na bolsa brasileira também pode ser fator de impulso para o real, já que significa, em teoria, maior direcionamento de dinheiro para o mercado local. No acumulado de 2022, o principal índice da bolsa paulista sobe 11,8%.

Últimos comentários

Dólar desvalorizando não tem nada a ver com a política brasileira ( que, diga-se de passagem, é medíocre, basta ver a inflação descontrolada e a miséria do povo). Só ignorante que não conhece nada de mercado financeiro solta umas bobagens dessas nas redes sociais. O dólar está sob pressão, dentre outras coisas, pela guerra e pela sinalização de quebra do monopólio cambial dessa moeda com ações de muitos países importantes no cenário internac firmando acordos comerciais em moedas diferentes do dólar, o que tem provocado sua desvalorização como moeda padrão. Até a Arábia Saudita já sinalizou essa possibilidade; a China tem ganhado essa disputa com as constantes valorizações de sua moeda e incrementos de novos contratos não atrelados à moeda americana e a Rússia tb vai abolir o uso de dólar, sem contar que é o país que tem as maiores reservas de recursos naturais do mundo, segundo estimativas amplamente divulgadas está casa dos 75 trilhões de dólares em capacidade de recursos naturais.
E vai derreter mais…
Bolsonaro 2022
Já já as domesticas vão poder viajar p Disney, só q dessa vez, de férias e não a serviço.  Parabéns Paulo Guedes!
Vou plagiar.
BOLSONARO 2022🇧🇷
Sem comentários dos esquerdistas que torcia pra chegar a 6,00
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