Garanta 40% de desconto
🚨 Mercados voláteis? Descubra joias escondidas para lucros extraordináriosDescubra ações agora mesmo

Dólar flerta com R$5,70 em semana que antecede Copom

Publicado 03.12.2021, 17:51
Atualizado 03.12.2021, 17:55
© Reuters. Nota de dólar em frente a gráfico de ações 
07/11/2016
REUTERS/Dado Ruvic

Por José de Castro

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar fechou em alta nesta sexta-feira, perto de 5,68 reais e na máxima desde abril, alavancado por um movimento global de busca por segurança que dominou os mercados nesta sessão e minou várias classes de ativos de risco, como ações e moedas emergentes.

Temores sobre efeitos potenciais da variante Ômicron do coronavírus sobre a economia global, dados abaixo do esperado do mercado de trabalho norte-americano e um tom persistentemente duro de membros do banco central dos EUA acerca da inflação compuseram um quadro que forçou nova liquidação de ativos de risco no mundo, ao fim de uma das mais voláteis semanas dos últimos meses.

Nesse contexto, o dólar, considerado porto seguro, valorizou-se. Aqui, a moeda negociada no mercado à vista fechou em alta de 0,34%, a 5,6785 reais, maior valor desde 13 de abril passado (5,7175 reais).

A moeda oscilou nesta sessão de 5,6018 reais (-1,02%) a 5,6875 reais (+0,50%).

Na semana, a cotação ganhou 1,47%. Em três dias de dezembro o dólar acumula ganho de 0,74%. No ano, o salto é de 9,38%.

O dólar subiu menos no Brasil do que contra alguns pares nesta sexta, com o mercado doméstico ainda surfando na aprovação da PEC dos Precatórios pelo Senado na véspera, o que concluiu pelo menos um capítulo da novela fiscal.

Mas ainda assim as compras da moeda norte-americana prevaleceram por aqui, num dia em que divisas emergentes e/ou correlacionadas às commodities lideraram as perdas globais nos mercados de câmbio, enquanto iene e franco suíço --também considerados ativos seguros-- ganharam terreno.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Wall Street afundava até 2,4%, variação incomum para os padrões locais, com investidores incertos sobre os planos do banco central dos EUA de acelerar o processo de redução de estímulos num momento em que a pandemia volta a ganhar força e o mercado de trabalho dos EUA emite sinais confusos.

Um índice de moedas emergentes caía 0,3% nesta sexta e estava a caminho de fechar numa mínima desde pelo menos junho de 2010.

"Vejo o pano de fundo, no geral, como mais instável e desafiador para os ativos de risco", disse Dan Kawa, diretor de investimentos e sócio da TAG Investimentos, que listou pontos como nova onda pandêmica na Europa e África (com piora nos EUA), preços de energia na Europa elevados e ausência de sinais de recuperação sustentável na China.

No Brasil, os temas fiscais seguem como fiel da balança, mas a próxima semana será forte em dados de inflação, com destaque para o IPCA de novembro --a ser divulgado na sexta, dois dias depois da decisão de política monetária do Banco Central.

O Comitê de Política Monetária (Copom) deve aumentar a taxa básica de juros em 1,50 ponto percentual na próxima quarta-feira, em face de persistentes preocupações fiscais, e provavelmente reconhecerá a ameaça representada pela variante Ômicron da Covid-19, mostrou uma pesquisa da Reuters. O juro básico está em 7,75% ao ano.

Felipe Sichel, estrategista-chefe do Modalmais, calculou que a inflação ficaria no teto (5%) do intervalo de tolerância para a meta em 2022 com uma taxa de câmbio de 4 reais por dólar e Selic de 13%.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

"Para o ano que vem, destaca-se, ainda, o impacto cambial sobre as projeções de IPCA em nossa modelagem. Em específico, esperamos um ano com bastante incerteza devido ao ambiente eleitoral e ao cenário externo com retirada de estímulos fiscais e monetários nas economias avançadas", disse em relatório.

Últimos comentários

6 ja era ! Rumo a 7
tirem o bozo de lá...e levem o jegues burguês junto
Ué? Pensei que taxa de câmbio em 4 reais por dólar e Selic de 13% era coisa de PeTê ; )
Dólar alto é bom para o Brasil. Foco na offshore, roubalheira e na reeleição.. a economia deixa para depois
4,00 por  USD, em ano eleitoral, o cara é louco...
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.