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Dólar cai mais de 2% com realização de lucros após rali dos primeiros dias do ano

Publicado 12.01.2021, 09:12
Atualizado 12.01.2021, 15:25
© Reuters. Notas de 100 dólares dos EUA

Por José de Castro

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar acelerou para mais de 2% a queda ante o real na tarde desta terça-feira, num movimento de realização de lucros depois de subir 6% nas primeiras sessões do ano e amparado pela fraqueza da moeda no exterior também após um rali recente.

Às 15h05, o dólar à vista cedia 2,12%, a 5,3870 reais na venda, perto da mínima do dia, de 5,383 reais (-2,19%) e distante da máxima da sessão, de 5,4948 reais (-0,15%).

Na véspera, a cotação saltou 1,60%, a 5,5033 reais na venda, maior nível desde 5 de novembro (5,5455 reais). O dólar vem de ganho de 4,54% acumulado em quatro sessões consecutivas de alta. Em 2021 até a segunda, a divisa saltou 6,01%, valorização reduzida a 3,5% aos preços desta terça.

O real liderava os ganhos entre as principais moedas e era seguido por outras divisas consideradas de risco, como rublo russo (+1,8%), rand sul-africano (+1,3%), peso mexicano (+1%) e peso colombiano (+0,9%).

A queda do dólar no Brasil ocorria no dia em que o IBGE divulgou que a inflação medida pelo IPCA teve em 2020 a maior taxa em quatro anos, ficando acima da meta de 4%.

Uma das discussões no mercado doméstico é se o Banco Central poderia ser forçado a antecipar a normalização da política monetária, cujo início está previsto atualmente para agosto.

© Reuters. Notas de 100 dólares dos EUA

O mercado tem avaliado que parte da pressão sobre o real desde o ano passado decorre do baixo nível de juros, com a Selic na mínima histórica de 2% deixando a moeda brasileira como opção barata para hedge ou mesmo como fonte de financiamento.

Em live nesta terça, o diretor de Política Monetária do Banco Central, Bruno Serra, disse ser natural imaginar que o "estímulo extraordinário" que o Banco Central está concedendo à economia via política monetária será retirado de cena em algum momento. O diretor afirmou ainda que o patamar atual do dólar é reflexo da incerteza fiscal e da mudança nas regras de hedge anunciada durante a pandemia.

Contra uma cesta de moedas de países desenvolvidos, o dólar cedia 0,2%, a 90,289.

Últimos comentários

está na hora de rever as medidas para conter o câmbio pois como está acaba gerando inflação em relação aos alimentos.... agronegócio prefere vender em dólar do que abastecer o país internamente...menor oferta do interna os preços estão subindo...
Não vejo a hora das medidas do Biden que vão desvalorizar o dólar até dizer chega. Vai ajudar os países da AL.
Dolar alto.ajudando a Mafia e em.contrapartida afundando o pais e deixando um rastro de.miseria e fome, somente concentrando riquezas para 6 duzia!
O dólar tá onde a máfia do agro quer que ele esteja. Todos erraram previsão do dólar a 5 em 2021 kkkkkkkkkkkkkk
quando sobe...ai governo não sabe nada e bla bla bla.. quando cai.. realização lucro..a ta
Esse pronunciamento do diretor de Política Monetária do Banco Central, Bruno Serra, foi providencial. Será que alguém tá tirando vantagem de informações privilegiadas pra fazer uma graninha extra?
Guedes perdeu o controle sobre o dolar...
Banco Central independente Guedes não tem nada haver com decisões do BC.
BC tem que intervir mesmo
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