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Dólar supera R$5,31 com alta do IOF; mercado aguarda reuniões de política monetária

Publicado 17.09.2021, 09:17
Atualizado 17.09.2021, 10:40
© Reuters. Dólar ronda estabilidade ante real com aproximação de reuniões de política monetária
26/03/2015. 
REUTERS/Gary Cameron/File Photo

Por Luana Maria Benedito

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar passava a subir com força nesta sexta-feira e chegou a superar os 5,31 reais no pico do dia, com os investidores repercutindo o aumento do imposto sobre operações financeiras IOF e seu impacto fiscal à medida que aguardavam as reuniões de política monetária do Federal Reserve e do Banco Central do Brasil da semana que vem.

Às 10:38, o dólar avançava 1,07%, a 5,3216 reais na venda, deixando para trás as leves perdas registradas no início do pregão. Na máxima do dia, o dólar foi a 5,3171 reais.

A moeda norte-americana à vista caminhava para encerrar a semana em alta de 0,8%, após fechar a última sexta-feira em 5,2679 reais na venda.

Em meio a incertezas persistentes sobre a capacidade do governo de manter seus gastos dentro do teto fiscal, o presidente Jair Bolsonaro editou na quinta-feira um decreto com aumento do imposto sobre operações financeiras IOF com o objetivo de custear o aumento no valor do novo programa social do governo que irá substituir o Bolsa Família.

De acordo com o Ministério da Economia, o decreto eleva a alíquota do IOF nas operações de crédito efetuadas por pessoas jurídicas da atual alíquota anual de 1,50% para 2,04%, e para pessoas físicas dos atuais 3,0% anuais para 4,08%.

"A medida, que pegou o mercado de surpresa, está sendo digerida por investidores e, antes de mais nada, coloca em evidência as dificuldades do governo em aprovar fontes de financiamento permanentes para o seu novo programa social, o Auxílio Brasil", escreveu Victor Beyruti, economista da Guide Investimentos.

Por outro lado, alguns investidores chamavam a atenção para o fato de que o aumento de arrecadação com a alta do IOF está estimado em 2,14 bilhões de reais: "um valor muito baixo", disse à Reuters Marcos Weigt, chefe de tesouraria do Travelex Bank, embora tenha ressaltado que "aumentos de imposto nunca são (bem-recebidos) pelos mercados".

À medida que digeriam a novidade tributária, os investidores ficavam atentos também aos encontros de política monetária da semana que vem, cujos desdobramentos podem ajudar a direcionar o valor do dólar contra o real.

Nos Estados Unidos, "o mercado tem se mostrado bastante sensível a dados de curto prazo" à medida que se questionam sobre quando o Fed vai anunciar corte em suas expressivas compras de títulos, explicou Weigt.

Na quinta-feira, dados melhores do que o esperado sobre o varejo norte-americano elevaram apostas de que o banco central dos EUA poderia antecipar medidas de reversão de estímulo, mas dados do início do mês -- mostrando fraca criação de empregos em agosto -- impedem qualquer certeza.

O índice do dólar contra uma cesta de moedas subia 0,08% nesta manhã, a 92,951.

No Brasil, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto minou na terça-feira apostas em elevação de 125 ou 150 pontos-base na taxa Selic ao dizer que o BC não vai alterar sua conduta de política monetária a cada número de alta frequência que sair.

© Reuters. Dólar ronda estabilidade ante real com aproximação de reuniões de política monetária
26/03/2015. 
REUTERS/Gary Cameron/File Photo

Os mercados precificam agora alta de 1 ponto percentual na reunião dos dias 21 e 22 de setembro.

Apesar da sinalização de Campos Neto sobre o ritmo de aperto monetário, Weigt ressaltou que "é sempre um trade-off: se o BC for mais devagar (na elevação da Selic), provavelmente acabará o ciclo numa taxa mais alta, e vice-versa". O fato, disse ele, é que os juros básicos continuarão a subir, deixando o Brasil com uma das taxas de carrego mais atrativas do mundo em meio a custos baixos dos empréstimos na maior parte das economias avançadas.

O dólar negociado no mercado interbancário fechou o último pregão em alta de 0,54%, a 5,2654 reais.

Últimos comentários

Todo governo incompetente que é o que esse esta se mostrando em vez de cortar a roubalheira e os gastos absurdos enfia a mao no bolso do povo. Nojento. Pais sem futuro
o impacto diferente do que sugere a materia nao e na taxa cambial ja que e um novo agregado no custo do produto
Aumento de impostos, auxilio para compra de votos, calote de dívida, STF omisso, congresso conivente, imprensa censurada, inflação, desemprego, populismo com estatais, milicos no governo roubando. Venezuela? Parece, né?
Imbecil
 Chola, boada!!!
Muuuuuuuuge Jorginho
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