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Dólar sai de mínimas ante real com exterior e fiscal no radar

Publicado 27.01.2022, 14:12
Atualizado 27.01.2022, 14:15
© Reuters. Maços de notas de 1 dólar
14/11/2014
REUTERS/Gary Cameron

© Reuters. Maços de notas de 1 dólar 14/11/2014 REUTERS/Gary Cameron

Por Luana Maria Benedito

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar devolveu parte das amplas perdas registradas mais cedo frente ao real em meio a expectativas de juros mais altos no Brasil, com os investidores de olho na força global da divisa norte-americana e acompanhando o noticiário fiscal doméstico.

Às 14:02 (de Brasília), o dólar à vista recuava 0,17%, a 5,4293 reais na venda, já bem distante da mínima do dia, de 5,3538 reais (-1,56%).

Na B3 (SA:B3SA3), às 14:02 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,15%, a 5,4310 reais.

O dia registrava ampla força da divisa norte-americana, com o índice do dólar frente a uma cesta de pares fortes subindo 0,7% neste início de tarde, após ter tocado máximas desde meados de 2020 mais cedo.

Esse rali refletia apostas crescentes de que o Federal Reserve, o banco central norte-americano, elevará os juros mais vezes do que o inicialmente esperado pelos mercados ao longo de 2022. Agora, operadores já precificam até 5 altas de 0,25 ponto percentual cada nos custos dos empréstimos até o fim deste ano.

Juros mais altos nos EUA são, no geral, vistos como benéficos para o dólar e prejudiciais para moedas de países emergentes.

Além de fatores internacionais, repercutia nos mercados nesta quinta-feira a notícia de que o presidente Jair Bolsonaro anunciou reajuste de 33,24% para o piso salarial dos professores, decisão que desagrada prefeitos e governadores pelo temor de uma pressão nas contas públicas e um efeito de bola de neve entre as demais categorias.

Ainda na pauta fiscal, o Comitê Nacional de Política Fazendária (Confaz) aprovou, em reunião extraordinária realizada nesta quinta-feira, prorrogação até 31 de março do congelamento de ICMS que incide sobre combustíveis.

© Reuters. Maços de notas de 1 dólar
14/11/2014
REUTERS/Gary Cameron

O dólar já deixou para trás as mínimas do dia ante a divisa brasileira, mas o real chegou a ser a moeda de melhor desempenho entre uma cesta de mais de 30 pares globais mais cedo no pregão.

Thomas Giuberti, economista e sócio da Golden Investimentos, disse à Reuters que isso é reflexo do atual ciclo de altas de juros pelo Banco Central do Brasil.

Com a taxa Selic --atualmente em 9,25% ao ano-- a caminho de superar os dois dígitos, é "muito caro" ficar comprado em dólar, disse o especialista, uma vez que o carrego (retorno por diferencial de taxa de juros) oferecido pelo real é alto.

Últimos comentários

Onde estão os especialistas? Que diziam que o dólar iria pra R$6,00
Vai estudar
Os analistas deste site não querem que o dólar baixe de jeito nenhum. Ķķkkkkk
Meu Deus. Eu já não aguento mais ler notícia aqui no Investing que tem esse título: "Com exterior e fiscal no radar". É sempre a mesma coisa
Falem falem mal mas não do Fiscal com essa arrecadação superavitaria a maior da história do Brasil.E colocar chifre na cabeça de porco.
dolar é 5 em breve
Tipo .... a Mesma ladainha, tem 1 ano que vejo o mesmo argumento.
tipo fique vendido.
"escutar a Terra tremer!!!"
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