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Dólar tem 2ª maior cotação da história antes de ata do Copom

Publicado 11.05.2020, 17:09
Atualizado 11.05.2020, 17:35
© Reuters. Casa de câmbio no Rio de Janeiro (RJ)

Por José de Castro

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar começou a semana em alta e fechou esta segunda-feira na segunda maior cotação da história, com um combo de incertezas no plano doméstico mais uma vez impondo ao real o título de moeda com pior desempenho global na sessão.

O mercado segue desconfortável com o ambiente fiscal e operou em modo cautela na véspera de o Banco Central divulgar detalhes sobre a decisão da semana passada de aprofundar o corte de juros e sinalizar mais afrouxamento monetário.

O dólar à vista saltou 1,47%, a 5,8242 reais na venda, atrás apenas do fechamento do último dia 7 (5,8399 reais na venda).

A pressão no câmbio fez o BC anunciar leilão de até 10 mil novos contratos de swap cambial tradicional já perto do fim da sessão no mercado à vista, com colocação do lote integral.

Na B3, o dólar futuro tinha alta de 1,30%, a 5,8255 reais, às 17h14.

O dólar subia contra boa parte de seus rivais nesta segunda, com peso mexicano --um dos pares mais próximos do real-- em queda de 1,3% no fim da tarde. Mas a moeda brasileira recorrentemente tem sofrido mais do que as de outros países emergentes, com investidores elegendo o risco em torno das contas públicas como o fiel da balança neste momento.

"Por mais que se pense que o real está fora de seu equilíbrio --com alguns falando que seria perto de 4,75 (reais por dólar)--, não dá para começar a ir contra o movimento de depreciação cambial sendo que você pode entrar num cenário em que a visão sobre a dinâmica fiscal está longe de ser animadora", disse Cleber Alessie, operador da Commcor DTVM.

O Itaú Unibanco informou nesta segunda-feira ter piorado de 8,0% para 10,2% do PIB sua estimativa para déficit primário em 2020, para o equivalente a 735 bilhões de reais. O banco vê resultado nominal --que inclui os juros da dívida-- negativo em 14,2% do PIB neste ano, ante déficit de 5,9% do PIB em 2019.

"O risco de deterioração fiscal maior, a contração mais intensa da atividade econômica e os juros mais baixos nos levaram a revisar o nosso cenário de taxa de câmbio", disseram os economistas do Itaú na expressiva revisão de cenário divulgada nesta segunda-feira.

© Reuters. Casa de câmbio no Rio de Janeiro (RJ)

O banco passou a ver dólar em 5,75 reais ao fim de 2020 e em 4,50 reais ao fim de 2021. Antes, as projeções estavam em 4,60 reais e 4,15 reais, respectivamente.

Mais cedo, analistas consultados pelo BC voltaram a reduzir a expectativa para a taxa básica de juros neste ano e passaram a prever contração econômica de mais de 4% em 2020.

O mercado comentou ainda nesta sessão ruídos em torno da possibilidade de o Senado votar na semana que vem aumento da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) sobre instituições financeiras, num momento em que o governo aumenta gastos contra a pandemia.

Últimos comentários

6,00 reais em pouco tempo.
Moeda sendo estimada equivocadamente. Sensacionalismo total.
Lembrando, já que os redatores financeiros repetidamente não esclarecem aos desavisados.Maior cotação NOMINAL.
Pois é. Tem que fazer a correção com a inflação no Brasil e nos EUA. A mesma correção tem que ser feita pro Ibovespa. Tinha gente anunciando recorde no início do ano.
O dólar é uma moeda de referência Internacional, o porto seguro de boa parte dos investidores estrangeiros. Nada mais natural, em um momento de crise, que a moeda americana fique mais robusta. Assim que passar a crise a moeda cairá em patamares mais "aceitáveis".
O real tá se desvalorizando até em relação ao peso argentino.
essa porra do Guedes adaptou o mercado a juros baixo, agora nao temos mais manobra... se subir a selic pra 7/8 segura o dolar, mas vai agravar a deflacao que vivemos
É até melhor que continue assim. De toda forma se a Selic voltar a 45%, migro rapidamente minhas posições em moeda estrangeira para tesouro Selic. Como tenho acesso a crédito subsidiado, se os juros estiverem baixos consigo financiar minhas posições com crédito e se tiverem altos desfaço minhas posições em moeda estrangeira e invisto na selic. Não tem pra onde correr.
kkkkkk esses fakes .... contando os.dia pro Campo Neto ser demitido ou a economia implodir kkkk
Quem é fake? Se o Campos Neto for demitido, o Brasil passará por um caos sem precedentes. A única vantagem que a demissão traria seria poder adquirir títulos públicos IPCA+23%, que tornaria o investimento no Brasil atraente. Ainda assim prefiro a permanência do Campos Neto.
Não consigo entender porque vocês acreditam que uma cotação de aproximadamente 6 reais por dólar signifique uma desvalorização acentuada. O Brasl está se desindustrializando. Na medida que os anos passam o vem o acumulado dos anos do índice de inflação, é necessário um dólar cada vez mais alto para dar sustentação ao setor agroexportador. No atual cenário o dólar de equilíbrio é de 60 reais. Enquanto o dólar não chegar nesse valor, não me desfaço de minhas posições em moeda estrangeira. Quero ajudar o Brasil, mas pelo visto vocês não cooperam.
Um equívoco comum. Mas a moeda não vem se distanciando do dólar em razão da desindustrialização, mas em razão de stress econômico, político e, inclusive, social. Os investidores só fazem o que qualquer um faria em ocasião de crise: se apoiam num suporte resistente, o dólar.
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