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Dólar sobe mais de 3% por cautela fiscal e com índice CPI dos EUA no radar

Publicado 10.11.2022, 06:46
Atualizado 10.11.2022, 10:10
© Reuters Dólar sobe mais de 3% por cautela fiscal e com índice CPI dos EUA no radar

© Reuters Dólar sobe mais de 3% por cautela fiscal e com índice CPI dos EUA no radar

O dólar opera em forte alta, ao redor de 3% na manhã desta quinta-feira, 10. Os investidores ampliam cautela à medida que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva só deverá anunciar o valor da PEC da Transição e nomes para a equipe econômica após retornar da viagem ao Egito, na próxima semana, para participar da COP-27. Hoje, Lula reúne-se com parlamentares, em Brasília, para continuar negociando a PEC da Transição.

O PT avalia retirar o Bolsa Família do teto de gastos por quatro anos no texto da Proposta de Emenda à Constituição que é negociada com o Congresso para viabilizar promessas da campanha, de acordo com fontes ouvidas pelo Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. Nos últimos dias, ganhou força na equipe da transição de governo a ideia de deixar o programa de transferência de renda fora das regras fiscais de forma permanente. O teto é a regra constitucional que limita o crescimento das despesas do governo à variação da inflação.

Os ajustes dos ativos locais também precificam a valorização da moeda americana e queda dos retornos dos Treasuries de dois e dez anos nos EUA, em meio movimento de busca de proteção, antes da publicação do índice de inflação ao consumidor dos EUA (CPI) de outubro (10h30). O CPI deve balizar as sinalizações de política monetária por seis dirigentes do Fed que falam durante o dia e influenciar também na decisão do Fed de eventualmente reduzir o ritmo de alta de juros em dezembro, se a inflação indicar desaceleração em outubro.

As apostas para o CPI dos EUA indicam alta de 0,6% em outubro ante setembro e de 7,9% em 12 meses, apurou o Projeções Broadcast. Lá fora, são esperados também a participação em eventos da presidente do Conselho de Supervisão do BCE, Andrea Enria, (9h30) e de membro do Comitê de Política Monetária do Banco da Inglaterra (BoE) Silvana Tenreyro (10 horas).

A China segue também no radar, realimentando preocupações com recessão global. O Comitê Permanente do Escritório Político do Comitê Central do Partido Comunista da China, liderado pelo presidente Xi Jinping, reafirmou em reunião hoje seu compromisso com a estratégia em andamento para enfrentar a covid-19. Nota na agência estatal Xinhua destaca a necessidade dessas medidas, com o argumento de que ainda há uma situação de pandemia, com novos casos domésticos aparecendo, em um país com grande população e também de grupos vulneráveis, além do desenvolvimento regional "desequilibrado" e com recursos médicos "insuficientes"..

Aqui, os investidores avaliam o IPCA de outubro, que subiu após três deflações seguidas, e monitoram a participação dos diretores do Banco Central Diogo Guillén (Política Econômica) e Fernanda Guardado (Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos) em eventos. Posteriomente, os dois diretores devem participar de reuniões trimestrais com economistas.

Mais cedo, a primeira prévia de novembro do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou deflação de 0,60%, após retração de 1,01% no mesmo período em outubro, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) recuou 0,91% agora, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) acelerou a 0,38% e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) teve variação positiva de 0,03%.

Às 9h34, o dólar à vista subia 3,02%, a R$ 5,3365. O dólar para dezembro ganhava 2,82%, a R$ 5,3530.

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