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Dólar firma alta ante real em meio a cautela no exterior com China e EUA

Publicado 17.01.2019, 11:35
Atualizado 17.01.2019, 11:35
© Reuters. .

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar firmou trajetória de alta e operava em torno de 3,76 reais nesta quinta-feira, em meio a uma cautela renovada com a disputa comercial entre Estados Unidos e China e expectativas de desaceleração do crescimento chinês.

Às 11:20, o dólar avançava 0,85 por cento, a 3,7658 reais na venda, após terminar a sessão anterior em alta de 0,24 por cento, a 3,7342 reais. Na máxima da sessão, o dólar atingiu 3,7748 reais. Na mínima, alcançou 3,7275 reais.

O dólar futuro operava em alta de 0,7 por cento.

A aceleração no movimento de alta da moeda norte-americana, após abrir com pouca variação, foi puxada pelo cenário externo, segundo operadores.

"Tem um pouco de ruído no cenário internacional por expectativa de desaceleração da economia chinesa, bolsas europeias estão em queda com os resultados trimestrais aquém do esperado, tem a falta de definição do Brexit", disse o economista da Geral Investimentos, Denilson Alencastro.

Analistas consultados pela Reuters disseram que o crescimento anual do Produto Interno Bruto da China pode cair para 6,3 por cento em 2019, e que o crescimento do país provavelmente desacelerou para 6,4 por cento no último trimestre de 2018, o mais fraco desde a crise financeira, à medida que a guerra comercial com os Estados Unidos pressionou as demandas doméstica e externa.

O otimismo do mercado com as negociações comerciais entre EUA e China também foi contido por uma escalada nas tensões, relacionada a uma notícia de que parlamentares dos EUA propuseram uma legislação que proíbe a venda de chips norte-americanos ou outros componentes para a Huawei Technologies ou outras companhias chinesas que violam sanções dos EUA ou regras de controle de exportações.

"Certamente (a questão EUA-China) é um dos fatores que gera mais cautela, o mercado vinha com uma percepção melhor dessas relações comerciais, apesar de não ser diretamente relacionada à questão comercial, claro que isso gera ruído, segura esse ímpeto otimista que vinha havendo", disse mais cedo o economista da Tendências Consultoria, Silvio Campos Neto.

Na noite de quarta-feira, o Parlamento britânico voltou a se reunir para um voto de desconfiança contra a premiê, Theresa May, derrotada na véspera após ver seu acordo de Brexit rejeitado por parlamentares.

May saiu vitoriosa da votação recente, mas a situação do Brexit segue indefinida. A premiê tentará buscar nesta quinta-feira um acordo de separação de última hora com o Parlamento..

No âmbito nacional, investidores continuam aguardando sinalizações mais contundentes sobre a reforma da Previdência.

"No fundo estamos em modo de espera por questões internas, estamos na expectativa de divulgação dos detalhamentos da Previdência", explicou Campos Neto, que citou também a espera pela eleição dos presidentes das duas casas do Congresso, prevista para início de fevereiro.

Há expectativa de que Bolsonaro bata o martelo sobre a Previdência ao retornar da viagem a Davos, após o dia 25 de janeiro, informou o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, na segunda-feira.

© Reuters. .

O Banco Central realiza nesta sessão leilão de até 13,4 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares para rolagem do vencimento de fevereiro, no total de 13,398 bilhões de dólares.

Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.

(Por Laís Martins)

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