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Dólar mostra oscilações moderadas com atenções a exterior

Publicado 10.08.2020, 09:11
Atualizado 10.08.2020, 13:05
© Reuters. (Blank Headline Received)

Por Luana Maria Benedito

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar rondava estabilidade ante o real nesta segunda-feira, depois de já oscilar entre altas e quedas, com atenções divididas entre tensões sino-americanas e decretos do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para apoiar a maior economia do mundo diante da crise do coronavírus.

Às 12h42, o dólar tinha oscilação negativa de 0,07%, a 5,4090 reais na venda, depois de subir 0,41%, a 5,4349 reais, e cair 1,11%, para 5,3525 reais.

"Hoje, os mercados financeiros mostram um comportamento misto, com os investidores por um lado otimistas com a divulgação de números melhores que o esperado de deflação da China e pela 'canetada' de Trump ao estender medidas de estímulo ao seu país, mas, por outro, pessimistas frente às crescentes tensões entre este país e a China", escreveu Ricardo Gomes da Silva Filho, da Correparti Corretora.

Donald Trump assinou no sábado uma série de decretos para oferecer alívio econômico adicional aos norte-americanos atingidos pela pandemia, depois que seus negociadores não conseguiram chegar a um acordo com o Congresso.

Ele disse que as medidas darão 400 dólares adicionais por semana a dezenas de milhões de cidadãos que ficaram desempregados durante uma crise de saúde que deixou mais de 160 mil mortos no país, menos do que os 600 dólares aprovados anteriormente.

Ainda assim, o impulso inicial das notícias para ativos arriscados pode ser limitado. "Apesar da animação inicial com a decisão unilateral de Trump (...), os investidores passaram a se questionar se tais ordens executivas teriam realmente validade em função de questões legais", alertou Ricardo Filho.

Na China, a deflação dos preços ao produtor diminuiu em julho em meio à alta dos preços globais do petróleo e conforme a atividade industrial avança para os níveis pré-coronavírus, ampliando os sinais de recuperação na segunda maior economia do mundo.

Mas o clima tenso entre o país asiático e os Estados Unidos levantava preocupações entre os investidores antes do dia 15 de agosto, quando as duas partes se encontrarão para revisar a implementação da Fase 1 de seu acordo comercial e, provavelmente, compartilhar queixas mútuas sobre seu relacionamento.

No exterior, o índice do dólar frente a uma cesta de moedas de países ricos subia 0,11%, com a maioria das moedas emergentes em queda.

Enquanto isso, no contexto doméstico, "o dólar vinha sustentando o preço numa relativa estabilidade após temporada tumultuada, visto que a rigor o país não deve ter intensificação de ingressos e saídas de recursos externos ao longo deste ano, e tem situação de conforto em razão das reservas cambiais que tem em estoque", disse em nota Sidnei Nehme, diretor executivo da NGO Corretora.

Mas, "se a pandemia evidenciar maior longevidade e o governo for obrigado a estender os programas assistenciais à população carente, elevando o déficit fiscal, e houver perspectiva de que a retomada da atividade econômica possa ser mais lenta, é possível que a pressão imponha patamar do preço do dólar mais elevado, por motivar postura defensiva", acrescentou.

No ano, embora tenha deixado para trás patamares estressados próximos a 6 reais, o dólar ainda acumula ganho de aproximadamente 35% contra o real em meio à pandemia e a um ambiente de juros extremamente baixos.

© Reuters. (Blank Headline Received)

Na última sessão, na sexta-feira, o dólar negociado no mercado interbancário fechou em alta de 1,30%, a 5,4126 reais na venda.

(Edição de Camila Moreira e José de Castro)

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É inacreditável. Ainda tem que acredita que o Brasil tem condições macroeconômica para sustentar um juro real de 0% correndo o risco de crédito e o risco cambial de uma moeda exótica. Dólar a 5 pode estar de graça diante de um horizonte trágico que se avizinha. Vejo selic em 10% e dólar a 20 reais.
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