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Dólar toca R$4,02 pela 1ª vez no ano com dados fracos de China e EUA

Publicado 15.05.2019, 12:21
Atualizado 15.05.2019, 12:21
© Reuters. Mulher confere painel mostrando cotações de várias moedas frente ao real, no Rio de Janeiro

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar subia ante o real nesta quarta-feira, tendo superado o patamar de 4,02 reais pela primeira vez no ano, em meio à renovada aversão ao risco após a divulgação de dados fracos sobre a economia chinesa e queda inesperada nas vendas no varejo dos Estados Unidos em abril.

O dólar ganhou impulso com dados mais fracos da China e dos EUA, enquanto os dois países seguem envoltos numa guerra comercial que coloca em risco o ritmo da atividade econômica mundial.

Mas a cotação saiu das máximas do dia após autoridades do governo dos Estados Unidos afirmarem à Reuters que o presidente norte-americano, Donald Trump, deve adiar a decisão sobre tarifas de carros e peças importados em até seis meses, o que ajudaria a amenizar tensões comerciais.

Às 12:17, o dólar avançava 0,61%, a 4,0002 reais na venda

Na máxima do pregão, o dólar à vista bateu 4,0225 reais, ganho de 1,17%.

Na B3, o dólar futuro ganhava cerca de 0,6% neste pregão, também fora dos picos da sessão.

Na véspera, a moeda norte-americana encerrou com variação negativa de 0,09%, a 3,9758 reais na venda.

"A frustração das expectativas faz preço e se soma ao cenário de alta tensão no âmbito comercial, alimentando a falta de 'coragem' de investidores em ensaiar uma recuperação mais expressiva dos principais ativos de risco globais após delicadas sessões recentes", disse a corretora H.Commcor em nota.

Do lado doméstico, o mercado segue monitorando o noticiário político em dia que deverá ser marcado por manifestações contra o governo de Jair Bolsonaro devido a cortes nas verbas das universidades públicas.

No fim da terça-feira, parlamentares da oposição e do centrão se uniram e conseguiram aprovar uma convocação do ministro da Educação, Abraham Weintraub, que deverá ir à Câmara para explicações sobre o contigenciamento.

"Toda a história com o ministro da Educação, com a possibilidade de greve por conta do corte no MEC e a decisão unânime da Câmara em chamá-lo sugere mais um ponto de fraqueza do governo", afirmou a estrategista de câmbio do Banco Ourinvest, Fernanda Consorte.

Bolsonaro e alguns de seus ministros, incluindo o da Economia, Paulo Guedes, viajam aos Estados Unidos nesta quarta-feira.

© Reuters. Mulher confere painel mostrando cotações de várias moedas frente ao real, no Rio de Janeiro

O Banco Central vendeu nesta quarta-feira todos os 5,05 mil swaps cambiais tradicionais ofertados em leilão para rolagem do vencimento julho. Em dez operações, o BC já rolou 2,525 bilhões de dólares, de um total de 10,089 bilhões de dólares a expirar em julho. O estoque de swaps do BC no mercado é de 68,863 bilhões de dólares.

(Por Laís Martins)

Últimos comentários

Se nao fosse o Guedes segurando essa reforma ja era pra ta a 6 reais
Calma pessoal... Não adianta ficar discutindo e falando mal do nosso Messias.Vamos fazer a nossa parte.É só fazer arminha com a mão que o dolar baixa...Eu mesmo tô fazendo aqui ó e já já vai baixar...
o dólar está a $4,00 e tem gente que reclama do Bolsonaro, eu gostaria de lembrá-los que se o Haddad ganhasse o dólar hoje já estaria no minimo $5,50
Ou não.
Enquanto o mercado ferve, dados econômicos deterioram a população ensaia um despertam com o péssimo governo; Bolsonaro e Guedes viajam para atender aos interesses obscuros e antipovo.
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