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Ouro sobe 1% antes de resultados da eleição italiana; Bernanke em foco

Publicado 25.02.2013, 10:53
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Investing.com – Os contratos futuros de ouro apresentaram alta acentuada nas negociações norte-americanas da manhã desta segunda-feira, saindo da baixa de sete meses atingida na semana passada, uma vez que o dólar norte-americano ficou sob pressão em meio ao otimismo de que as reformas econômicas na Itália não serão descarrilhadas pelos resultados das eleições.

Na divisão Comex da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os contratos futuros de ouro para entrega em abril foram negociados a US$ 1.588,80 por onça-troy durante as primeiras negociações norte-americanas, avançando 1% no dia.

No início do dia, os preços subiram até 1,3%, para US$ 1.593,80 por onça-troy, uma alta diária. Em 21 de fevereiro, os contratos futuros de ouro caíram para US$ 1.554,80 por onça-troy, uma baixa de sete meses.

Os contratos futuros de ouro estavam propensos a encontrar apoio em US$ 1.554,80 por onça-troy, a baixa de 21 de fevereiro, e resistência em US$ 1.609,00, a alta de 20 de fevereiro.

O sentimento do mercado foi impulsionado pelas esperanças de que um governo pró-reforma emergirá após as eleições gerais italianas. Enquanto isso, as especulações com relação a um número baixo de eleitores que votaram no norte da Itália ajudou a diminuir as preocupações com um desempenho eleitoral forte por parte do primeiro-ministro Silvio Berlusconi.

Os resultados parciais devem ser publicados após o término da votação, às 15h no horário local, com os resultados finais esperados para terça-feira.

A notícia levou os investidores a buscarem ativos mais arriscados, como commodities industriais e ações, e a evitarem os ativos representados por porto seguro tradicional, como, por exemplo, o dólar norte-americano e os Tesouros.

O índice do dólar, que acompanha o desempenho do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis principais moedas, caiu 0,35%, para 81,27.

Geralmente, a fraqueza do dólar beneficia o ouro, uma vez que ela aumenta o apelo do metal como um bem alternativo e deixa as commodities em dólar mais baratas para os detentores de outras moedas.

Enquanto isso, os traders de ouro estão aguardando a declaração de amanhã do presidente do Federal Reserve (Fed), Ben Bernanke, em busca de mais dicas sobre quando o Fed pode reduzir ou encerrar seu programa de compra de títulos.

O metal precioso atraiu apoio dos comentários positivos do presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, que disse na sexta-feira que a política monetária agressiva do banco central permanecerá por um “longo tempo”.

Os comentários ajudaram a diminuir as preocupações de que o banco central encerrará seu programa de flexibilização quantitativa mais cedo que o esperado.

Os futuros de ouro foram vendidos após a ata da reunião de janeiro do Fed ter mostrado que os legisladores discutiram reduzir ou encerrar os US$ 85 bilhões em compras mensais de títulos mesmo antes de o mercado de trabalho melhorar.

Os movimentos no preço do ouro este ano seguiram amplamente mudanças nas expectativas quanto a se o banco central dos EUA injetaria ou não mais dinheiro no sistema financeiro.

Algumas procuras de barganha e compras técnicas também contribuíram para os ganhos uma vez que os investidores entraram no mercado após os preços terem saído de um nível-chave de apoio.

Os analistas do mercado notaram que os preços do ouro encontraram apoio no nível de US$ 1550, o que fez os investidores adentrarem o mercado e abrirem novas posições longas em meio a sinais de baixa.

Na divisão Comex, a prata para entrega em maio subiu 1,5%, para US$ 28,96 por onça-troy, ao passo que o cobre para entrega em maio subiu 0,7%, para US$ 3,575 por libra-peso.

Os traders de cobre digeriram os dados que mostraram que a atividade manufatureira na China expandiu em fevereiro no ritmo mais lento em quatro meses.

O índice HSBC Flash de gerentes de compra (PMI) da China, o primeiro indicador da atividade industrial do país, caiu para 50,4 em fevereiro, uma baixa de quatro meses, de uma leitura final de 52,3 em janeiro.

A medida, porém, ainda permanece acima de 50,0, indicando uma expansão na atividade manufatureira.

A China é o maior consumidor mundial de cobre, respondendo por quase 40% do consumo mundial no ano passado.

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