Nova York, 1 jun (EFE).- O índice Dow Jones Industrial, o mais
importante das bolsas nova-iorquinas, fechou hoje com uma alta de
2,6%, impulsionado por dados positivos relativos à economia dos
Estados Unidos e apesar de a General Motors (GM) ter declarado a
maior concordata na história americana.
O Dow Jones subiu 221,11 pontos e fechou a 8.721,44, o maior
patamar desde 8 de janeiro.
O índice da bolsa tecnológica Nasdaq subiu 54,35 pontos (3,06%),
até 1.828,68, o maior nível desde 13 de outubro.
Já o indicador S&P 500 teve alta de 23,73 pontos (2,58%), para
942,87 pontos, o maior patamar desde 5 de novembro.
Este foi o último pregão da General Motors, empresa que pediu
concordata e cujas ações fecharam hoje a US$ 0,75, após serem
negociadas a um mínimo de US$ 0,27 e a um máximo de US$ 1,01.
A companhia será substituída a partir de segunda-feira no Dow
Jones pela fabricante de redes de informática Cisco Systems, cujos
papéis subiram 5,41%.
Nesse mesmo dia passará a fazer parte do indicador a seguradora
Travelers, cujos títulos ganharam hoje 3,07%, no lugar do Citigroup,
cujas ações caíram 0,81%, até US$ 3,69.
A fabricante de alumínio Alcoa, com um avanço de 6,62%, foi a
empresa que registrou maior alta no Dow Jones, seguida da Boeing,
cujos papéis subiram 6,35%, e da Caterpillar, cujos títulos tiveram
expansão de 5,89%.
O pregão também foi favorável a outras empresas dos setores
industrial, como a química Dupont, e de tecnologias, incluindo a
United Technologies, empresas cujas ações subiram cerca de 5% em
ambos os casos.
O ramo energético como um todo se expandiu 3,96%, e as ações da
Exxon Mobil e da Chevron, as maiores petrolíferas americanas,
avançaram 3,48% e 3,81%, respectivamente, impulsionadas pelo
encarecimento do petróleo.
A dívida pública a dez anos registrava queda de preço e oferecia
uma rentabilidade de 3,67%. EFE